Artigo 16 - A História das Epidemias no Mundo


    Fonte: Mídia Ativa Digital / Texto: Abrantes F. Roosevelt



A História das Epidemias no Mundo


As grandes epidemias registradas no mundo sempre acompanharam o homem durante todo o seu processo de evolução social, econômico e político, seguindo sempre de perto o nosso crescimento populacional, migratório e até de sedentarismo geográfico.

A grande verdade é que este cenário de terror biológico não é algo recente e novo na historia da humanidade, muitas outras pragas, pestes e doenças graves e mortais, já assolaram e tomaram conta do planeta por mais de uma vez em nossa curta existência pela terra.

Muitas dessas epidemias em um passado não muito distante do nosso, deixaram milhares, senão milhões de pessoas mortas durante a sua passagem pela terra, deixando o planeta praticamente quase vazio.

As epidemias sempre acompanharam o homo sapiens destes as primaveras de nossa existência, não é de hoje que estas várias doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários, animais domésticos, organismos unicelulares, pluricelulares e até insetos, causaram doenças graves e até mortes severas em nossa espécie.

As epidemias sempre assolaram o planeta de maneira caótica e descomunal, e muitas delas, ainda não se sabem a origem e nem como começou a sua contaminação. Informações recentes relatam que a disseminação destas doenças, surgem geralmente como um surto descontrolado da noite para dia, causando enfermidades e inúmeras mortes em proporções astronômicas.

As Endemias sempre foram uma presença constante de uma assentada doença em determinada e especifica zona geográfica. Distinguimos esse termo da epidemia, que é a ocorrência de uma doença infecciosa contagiosa de extensão rápida e em uma certa população preeminente, e também em distinção a pandemia, que é uma epidemia generalizada, que afeta praticamente todo o mundo.

Em algumas regiões do Brasil, certas doenças são endêmicas. Em epidemiologia, uma infeção, diz-se endêmica, quando atinge uma população de uma certa região geográfica específica, sendo, então, considerada uma endemia. Por exemplo: a varicela (catapora) é endémica no Reino Unido, mas na malária não. Todos os anos, há alguns casos de malária descritos no Reino Unido, mas estes casos não conseguem manter a transmissão na população devido à falta do vetor necessário, ou seja, do mosquito do género Anopheles.

A endemia difere-se da epidemia por ser de caráter mais contínuo e restrito a uma determinada área. No Brasil, por exemplo, existem áreas endémicas de febre amarela na Amazônia, áreas endémicas de dengue etc. Nos Estados Unidos, a hepatite A pode ser considerada como endemia, já que existem, constantemente, novos casos e uma taxa de sorologia positiva de 38%. Em Portugal, esta taxa anda por volta dos 27,9%.

No entanto, Por vezes, uma endemia pode evoluir para uma epidemia, existindo, nesse caso, uma doença endemoepidémica. Esta oposição entre endemia e epidemia, entretanto, tem sido combatida com os novos conhecimentos adquiridos quanto aos fatores ecológicos que condicionam o desenvolvimento de uma doença.

O termo "endémico" passou a referir-se, de forma mais ajustada, ao grau de prevalência de uma doença, ou seja, à proporção entre o número total de casos da doença e o número de indivíduos em risco de a adquirir numa área geográfica e temporalmente bem definida.

É uma doença localizada em um espaço limitado denominado "faixa endêmica". Isso quer dizer que, endemia é uma doença que se manifesta apenas numa determinada região, de causa local. Para entender melhor: endemia é qualquer doença que ocorre apenas em um determinado local ou região, não atingindo nem se espalhando para outras comunidades. Enquanto a epidemia se espalha por outras localidades, a endemia tem duração contínua, porém restrita a uma determinada área.

As Epidemias de doenças infecciosas são geralmente causadas por vários fatores, incluindo uma mudança na ecologia da população hospedeira, por exemplo, aumento do stress ou aumento da densidade de uma espécie vetor, uma mudança genética no reservatório de patógenos ou a introdução de um patógeno emergente numa população hospedeira, atuado por um movimento de patógeno ou hospedeiro.

Geralmente, uma epidemia ocorre quando a imunidade do hospedeiro a um patógeno estabelecido ou a um novo patógeno emergente é subitamente reduzida abaixo da encontrada no equilíbrio endêmico e o limiar de transmissão é excedido.

Um surto epidêmico pode restringir-se a uma comunidade ou região, no entanto, se espalhar para outros países ou continentes e afetar um número substancial de pessoas, e pode ser chamado de pandemia.

A declaração de uma epidemia geralmente requer uma boa compreensão da linha de base da taxa de incidência, epidemias para certas doenças, como a gripe, são definidas como atingindo um aumento na incidência dessa linha de base. Alguns casos como uma doença muito rara podem ser classificados como epidemia, enquanto que noutros como uma doença comum, como uma simples constipação, não seriam neste caso uma epidemia.

As Pandemias são epidemias de doença infecciosas que se espalha entre a população localizada numa grande região geográfica como, por exemplo, um continente, ou mesmo o Planeta Terra. Uma pandemia ocorre quando uma doença se espalha por uma grande quantidade de regiões no globo, ou seja, ela não está restrita apenas a uma localidade, estando presente em uma grande área geográfica. Nem todas as doenças podem causar uma pandemia, entretanto, outras podem espalhar-se rapidamente e causar a contaminação de milhares de pessoas.

As Pandemias na atualidade podem ocorrer com mais facilidade do que no passado. Isso porque é cada vez mais fácil o deslocamento das pessoas de um local para outro e, consequentemente, pode haver disseminação de uma doença de uma região para outra.

Muitas vezes, o doente não apresentou sintomas de uma determinada doença e relaciona-se com outras pessoas não se preocupando com a transmissão. A falta de cuidado causa a transmissão da doença e a infecção de um grande número de pessoas. Nesses casos em que não há sintomas, é fácil ir de uma região para outra sem levantar suspeitas das autoridades de saúde.

Sabemos que a raça humana é muito resiliente, mitigante e forte, nossa espécie já passou por problemas graves e sobreviveu por inúmeras pestes, pragas, desastres naturais e outras fazes apocalíticas que só nos fortaleceram como espécie dominante. E neste sentido continuamos sendo a base da cadeia ecológica, mas a pergunta que fica sobre analise é, até quando seremos a base desta cadeia. Devemos nos preocupa com o nosso futuro, com as nossas relações de consumo, e com o modo de vida que sustentamos. 

Muitas pragas, pestes e doenças foram registradas ao longo da história da humanidade, algumas delas causavam caos, terror, medo, abandono, solidão, mortes e histeria em massa em grandes populações, algumas destas doenças mataram poucas pessoas, e outras poucas dizimaram vilas, povoados, cidades, estados e até países inteiros. Neste aspecto segue alguns exemplos de pestes, pragas e doenças graves que destruíram cidades e países ao longo de nossa história.

A Peste do Egito ocorrida no ano de 430 a.C. foi uma febre tifoide que matou um quarto das tropas atenienses e um quarto da população da cidade durante a Guerra do Peloponeso. Esta doença fatal debilitou o domínio de Atenas, mas a virulência completa da doença preveniu sua expansão para outras regiões, a doença exterminou seus hospedeiros a uma taxa mais rápida que a velocidade de transmissão.

A causa exata da peste foi por muitos anos desconhecida, mas em janeiro de 2006, investigadores da Universidade de Atenas analisaram dentes recuperados de uma sepultura coletiva debaixo da cidade e confirmaram a presença de bactérias responsáveis pela febre tifoide.

A Peste Antonina que assombrou o antigo mundo entre 165 a 180 d.C. foi possivelmente causada pela varíola trazida próximo ao Leste e matou um quarto dos infectados. Cinco milhões de pessoas no total.

A Peste de Cipriano que ocorreu entre 250 a 271 d.C. foi possivelmente causada por varíola ou sarampo, iniciou-se nas províncias orientais e espalhou-se pelo Império Romano inteiro. Segundo relatado, em seu auge chegou a matar 5.000 pessoas por dia em Roma.

A Peste de Justiniano ocorreu em 541 d.C. foi a primeira contaminação registrada de peste bubônica. Começou no Egito e chegou à Constantinopla na primavera seguinte, enquanto matava (de acordo com o cronista bizantino Procópio de Cesareia) 10.000 pessoas por dia, atingindo 40% dos habitantes da cidade. Foi eliminada até um quarto da população do oriente médio.

A Peste Negra, ou Morte Negra é o nome pela qual ficou conhecida uma das mais devastadoras pandemias na história humana, resultando na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia. Somente no continente europeu, estima-se que tenha vitimado pelo menos um-terço da população em geral, sendo o auge da peste acontecendo entre os anos de 1346 e 1353. A doença é causada pela bactéria Yersinia Pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas Xenopsylla Cheopis dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores.

Acredita-se que a peste tenha surgido nas planícies áridas da Ásia Central e foi se espalhando principalmente pela rota da seda, alcançando a Crimeia em 1343. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial em torno de 450 milhões de pessoas para 350–375 milhões em meados de século XIV. A população humana não retornou aos níveis pré-peste até o século XVII. A peste negra continuou a aparecer de forma intermitente e em pequena escala pela Europa até praticamente desaparecer do continente no começo do século XIX.

As populações de alguns roedores das pradarias viviam em altíssimos números em enormes conjuntos de galerias subterrâneas que se comunicavam umas com as outras. O número de indivíduos nestas comunidades permitia à peste estabelecer-se porque, com o constante nascimento de crias, havendo sempre suficiente número de novos hóspedes de forma contínua para a sua manutenção endémica. Naturalmente que as populações de ratos e de humanos nas (pequenas) cidades medievais nunca tiveram a massa crítica contínua de indivíduos susceptíveis para se manterem.

Nessas comunidades de homens, a peste infectava todos os indivíduos susceptíveis até só restarem os mortos e os imunes. Só após uma nova geração não imune surgir e se tornar a maioria, a peste regressou nas comunidades humanas, portanto, a peste atacava em ondas de epidemias. A peste negra gerou vários impactos e consequências religiosas, sociais e econômicas, afetando drasticamente o curso da história europeia.   
   
A Gripe Espanhola é outro vírus que se espalhou com extrema facilidade durante a primeira guerra mundial e ao se proliferar, matou milhões de pessoas pelo mundo. A origem geográfica da pandemia da gripe de 1918-1919 ou Gripe Espanhola é ainda completamente desconhecida pela comunidade cientifica. Designada no período de gripe espanhola, gripe pneumónica, peste pneumónica ou, simplesmente, pneumónica, esta gripe possuía no período um contagio extremante fácil, com disseminação rápida e letal.
 
Neste entendimento amplo apesar do nome desta doença está relacionada a um pais especifico, a gripe não começou na Espanha. A pandemia tomou essa denominação porque a Espanha, que durante a guerra tinha se mantido neutra, não censurava notícias e a imprensa espanhola divulgava o terror causado pelos 8 milhões de infectados pela ‘fiebre de los tres días’, que atingiu até o rei Alfonso XIII.

Enquanto os exércitos das demais nações bloqueavam informações que fossem estrategicamente desfavoráveis e pudessem atingir o ânimo das tropas, os espanhóis divulgavam as informações obtidas, talvez por isso a dedução equivocada de que a doença matava mais naquele país, consagrando o nome de Gripe Espanhola para a própria Espanha.

A gripe manifesta-se no aparelho respiratório, cujos sintomas são tosse, dor de garganta, febre, calafrios, fraqueza, prostração e dores nos músculos e juntas. O contágio é feito pelas gotículas expelidas pela pessoa contaminada.

A denominação "gripe espanhola" deu origem a inúmeros debates na literatura médica da época, e que talvez se deva ao fato da imprensa na Espanha, não participando na guerra, ter noticiado livremente que civis em muitos lugares estavam adoecendo e morrendo em números alarmantes no auge da crise de gripe.

A Gripe de 1918 teve seu início em Janeiro, concitados o final de seu surto em Dezembro de 1920, frequentemente citada como Gripe Espanhola, foi uma pandemia do vírus influenza que se espalhou rapidamente por quase todo o planeta.

No ápice do contagio foi verificado que a sua causa tenha por uma virulência matricial incomum e frequentemente mortal de uma estirpe do vírus Influenza A do subtipo H1N1. Tendo contaminado mais de 500 milhões de pessoas ou quase 27% da população mundial na época e fazendo entre 17 e 50 milhões de vítimas pelo mundo, podendo chegar até a marca de 100 milhões de mortos, perto de 5% da população global, foi uma das pandemias mais letais da história da humanidade.

A doença foi observada pela primeira vez em Fort Riley, Kansas, Estados Unidos, em 4 de Março de 1918, e em Queens, Nova Iorque em 11 de Março do mesmo ano. Os primeiros casos conhecidos da gripe na Europa ocorreram em Abril de 1918 com tropas francesas, britânicas e americanas, estacionadas nos portos de embarque na França durante a Primeira Guerra Mundial. Em Maio, a doença atingiu a Grécia, Portugal e Espanha. Em Junho, a Dinamarca e a Noruega. Em Agosto, os Países Baixos e a Suécia.

Todos os exércitos estacionados na Europa foram severamente afetados pela doença, calculando-se que cerca de 80% das mortes da armada dos Estados Unidos, foi ocasionada pela gripe. Estima-se que a gripe espanhola tenha vitimado entre 50 e 100 milhões de pessoas em todo o mundo, se tornando um dos desastres naturais mais letais da história humana.

Cientistas ofereceram ao longo dos anos várias possíveis explicações para a alta taxa de letalidade da gripe espanhola. Algumas análises sugerem que o vírus seria particularmente mortal porque desencadeava uma tempestade de citocinas, que destruía o sistema imunológico dos jovens adultos.

Em contraste, uma análise de 2007 de jornais médicos do período da pandemia indicava que a virose não foi mais agressiva que as influenzas que existiram no passado. Ao invés disso, os analistas modernos analisam que a desnutrição, campos médicos e hospitais superlotados, além da higiene muito ruim da época, ajudaram a promover uma superinfecção das bactérias. Essa superinfecção teria sido a causa da morte da maioria das vítimas, tipicamente após um período de leito extenso.

A Gripe Americana, chamada de Gripe Espanhola, é sem dúvida, um triste capitulo na História da Epidemias Mundiais, para se ter uma ideia deste terror biológico, um hospital nos Estados Unidos, em 1918, lotado de vítimas desta gripe, tiveram em um único dia, mais de 600 óbitos, os enterros tiveram que ser coletivos, e mais da metade destas pessoas foram sepultadas em covas comuns.

Na segunda metade de 1918, justo no último ano de uma guerra como nunca se havia visto antes, a Primeira Guerra Mundial, a gripe espanhola matava 30 vezes mais e era agora mais letal. A capacidade de circulação e sobrevivência do vírus superava as práticas e as observâncias medicas, ou seja, ela caracteriza-se mundialmente agora pela elevada mobilidade e mortalidade, especialmente nos setores jovens da população e pela frequência das complicações associadas.

A Gripe Espanhola provocava aquele momento da história a morte de cerca de 50 a 100 milhões de pessoas em todo o globo, e isso se perdurou durante dois anos, causando intrínsecos e descontrolados surtos semestrais até se torna uma pandemia.

Neste aspecto a Gripe Espanhola chegou a afetar cerca de 50% da população mundial, enquanto a Primeira Guerra Mundial, nos seus quatro anos de duração, matou aproximadamente 8 milhões de pessoas.

Em Portugal, verificou-se uma elevadíssima taxa de mortalidade, com duas ondas epidêmicas e uma ocorrência muito marcada entre os 20 e os 40 anos, que terá causado cerca de 120.000 mortos. Neste entendimento, a falta de estatísticas confiáveis, principalmente no Oriente, como na China e na Índia, foi possível oculta-se um número ainda maior de vítimas, isto devido as fortes proteções políticas e ideológicas que cercavam estes países na época.

Quando aprofundamos os conhecimentos neste assunto, verifica-se que as origens desta gripe ainda são desconhecidas, mas é comum entre alguns mamíferos e aves, tanto selvagens como domésticas. Como não há registros entre outros primatas, é considerada uma doença da civilização, surgida pela sedentarização ocorrida no período neolítico. Ainda, é provável que o vírus responsável pela pandemia esteja relacionado com o vírus da gripe suína, isolado por Richard E. Shope em 1920.

O conhecimento holístico sobre gripes causa confusão, paradoxo, desconhecimento e medo entre as pessoas comuns e a comunidade cientifica, pois muitos destes vírus, ou são mutações naturais biológicas, mutações fabricadas em laboratórios, ou mutações que passaram por estressantes simulações ocasionais e ou acidentais, que geraram novas gripes letais.  

Anos mais tarde, foi descoberto que o vírus tem três subtipos, os sub´s “A” “B” e “C”, com diferentes graus de morbidade, com ampla capacidade de mutação e de gerar outras recombinações, o que forma novas variantes virais.

Essa dificuldade de uma imunização longa ou definitiva fez com que fosse criada a Rede Mundial de Vigilância na qual a comunidade científica e as autoridades de saúde de diversos países se unissem para monitorar as mutações do vírus.

O que fez as autoridades de saúde melhorarem o combate com mais eficácia a uma das mais letais e mais voraz epidemia da história humana, esta gripe, também chamada de Influenza, percorreu todos os continentes em três ondas distintas e só foi controlada parcialmente anos depois.

A Gripe Suína é uma doença causada por alguns dos vários tipos de vírus influenza. O vírus influenza suíno (SIV) ou vírus influenza de origem suína (S-OIV) é qualquer estirpe da família de vírus influenza que seja endêmica à porcos. Segundo dados de 2009, as estirpes conhecidas de SIV incluíam influenza C e os subtipos da influenza A conhecidos como H1N1, H1N2, H2N1, H3N1, H3N2, e H2N3.

A gripe foi inicialmente detectada no México no final de março de 2009 e desde então se alastrou por diversos países. Desde junho de 2009 a OMS elevou o nível de alerta de pandemia para fase 06, indicando ampla transmissão em pelo menos 02 continentes.

Os sinais e sintomas da gripe suína são semelhantes aos da gripe comum, tais como febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dor na garganta, fraqueza. Entretanto, diferentemente da gripe comum, ela costuma apresentar complicações em pessoas jovens, porém tem uma menor taxa de mortalidade comparada à Gripe comum, menos de 0.1% na gripe comum, enquanto as taxas de mortalidade da gripe suína eram de até 0.05%.

A gripe suína, também conhecida como gripe A é comum em porcos da região centro-oeste dos Estados Unidos da América e ocasionalmente é também encontrada em outros estados. Também se verifica a presença desta gripe no México, Canadá, América do Sul, Europa, incluindo o Reino Unido, Suécia e Itália. Este tipo de gripe também foi encontrado no Quénia, China continental, Taiwan, Japão e outras partes da Ásia oriental.

O vírus da gripe suína causa uma doença respiratória altamente contagiosa entre os suínos, sem provocar, contudo, grande mortalidade. Habitualmente não afeta humanos, no entanto, existem casos esporádicos de contágio, laboratorialmente confirmados, em determinados grupos de risco.

A infecção ocorre em pessoas com contato direto e constante com estes animais, como agricultores e outros profissionais da área. A transmissão entre pessoas e suínos pode ocorrer de forma direta ou indireta, através das secreções respiratórias, ao contatar ou inalar partículas infectadas. O quadro clínico da infecção pelo vírus da gripe suína é em geral idêntico ao de uma gripe humana sazonal.

Os suínos podem igualmente ser infectados pelo vírus da influenza humana, o que parece ter ocorrido durante a gripe de 1918 e o surto de gripe A (H1N1) de 2009, assim como pelo vírus da influenza aviário.

A transmissão de gripe suína de porcos a humanos não é comum e a carne de porco corretamente cozida não coloca risco de infecção. Quando transmitido, o vírus nem sempre causa gripe em humanos, e muitas vezes o único sinal de infecção é a presença de anticorpos no sangue, detectáveis apenas por testes laboratoriais.

Quando a transmissão resulta em gripe num ser humano, é designada gripe suína zoonótica. As pessoas que trabalham com porcos, sujeitas a uma exposição intensa, correm o risco de contrair gripe suína. No entanto, apenas 50 transmissões desse género foram registadas desde meados do século XX, quando a identificação de subtipos de gripe se tornou possível. Raramente, estas estirpes de gripe suína podem ser transmitidas entre seres humanos.

A gripe de Nova Jérsei foi reportada em 1976 após da morte de um soldado de Fort Dix. O vírus que causou a doença é referenciado como A/New Jersey/76, um vírus do tipo Influenza A, subtipo H1N1. Apelidada na época de "gripe suína", gerou especulações sobre a iminência de uma nova pandemia semelhante à gripe espanhola.

O presidente dos Estados Unidos da América em 1976, Gerald R. Ford, lançou um grande programa de vacinação com custos de quase 140 milhões de dólares, cerca de 40 milhões de pessoas foram vacinadas. O programa, contudo, teve um fim inesperado, apenas uma morte foi causada pela gripe, enquanto que ao menos 25 pessoas morreram por reações à vacina, que em pouquíssimas pessoas desencadeava a síndrome de Guillain-Barré.

A Gripe Russa mais recente foi uma epidemia de gripe ocorrida em 1977-1978 causada pela estirpe Influenza A/USSR/90/77 (H1N1). Utilizando-se uma técnica atualmente obsoleta de mapeamento de oligonucleotídeos, verificou-se que o vírus H1N1 dessa epidemia era muito semelhante a uma variedade isolada que ocorreu em 1950.

Esta gripe infectou sobretudo crianças e adultos jovens com menos de 23 anos de idade porque uma estirpe similar era prevalente entre 1947 e 1957, fazendo com que a maioria dos adultos fosse imune. Alguns consideram-na uma pandemia de gripe, mas, uma vez que afetou apenas os jovens, não é considerada uma verdadeira pandemia. O vírus foi incluído na vacina contra a gripe de 1978-1979.

Neste aspecto verifica-se que o H1N1 é um vírus que tem maior presença e maior incidência epidemiológica, causando doenças nos seres humanos, doenças que são em geral perpassadas de animais domésticos, e muitas delas nos impactam causando serias gripes virais recentemente descobertas.

A Tuberculose ou Tisica é uma outra doença respiratória e pulmonar bastante agressiva, e ela também causa muitas mortes pelo mundo inteiro, este tipo de doença pulmonar ficou bastante conhecida durante o século XVIII, porque matou inúmeros e grandiosos poetas do ultrarromantismo internacional e nacional. Esta escola literária pregava a boemia, a vida noturna, o gosto pelo vinho e a vida promiscua, o que facilitou a exposição destas pessoas ao vírus pulmonar da Tuberculose, matando milhares de pessoas neste período.

Quando falamos de Tuberculose ratificamos que ela é uma doença infeciosa geralmente causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. A tuberculose afeta geralmente os pulmões, embora possa também afetar outras partes do corpo.

A maioria das infeções não manifesta sintomas, sendo nesses casos denominada tuberculose latente. Cerca de 10% das infeções latentes evoluem para tuberculose ativa. Se não for tratada, a tuberculose ativa causa a morte a metade das pessoas infetadas.

Os sintomas clássicos da tuberculose ativa são tosse crônica com expulsão de sangue, escarro, febre, suores noturnos e perda de peso. A infeção de outros órgãos pode causar vários outros sintomas.

A tuberculose possui vários tipos distintos e mais comuns dentro da literatura medica, muitas delas possuem sintomas parecidos, mais todas elas possuem particularidades em cada caso, provocado sintomas e infecções distintas.

A Tuberculose Pulmonar afeta os pulmões e é sua forma mais comum. O bacilo se instala no pulmão e causa sintomas como tosse seca, com sangue ou sem, dor e dificuldade de respirar.

A Tuberculose Ganglionar acontece quando a bactéria se instala nos gânglios, área que concentra células de defesa. Os sintomas se diferenciam da tuberculose pulmonar, e inchaço dos gânglios, inflamação, vermelhidão e dor no local afetado.

Tuberculose Pleural, neste caso, o bacilo afeta a pleura, membrana que reveste os pulmões. Entre os sintomas mais comuns estão febre, astenia (perda ou diminuição da força física), emagrecimento, tosse e dor torácica. A tuberculose pleural é uma das principais causas do derrame pleural.

A Tuberculose Óssea, o bacilo da tuberculose também pode afetar ossos, sendo os mais frequentes, vértebras, metáfises dos ossos longos e grandes articulações (como quadril, joelho e tornozelo). Febre, emagrecimento, fraqueza muscular, dor óssea, limitação dos movimentos e atrofia, estão entre os sintomas.

O H1N1 é um vírus de Influenza A subtipo H1N1, também conhecido apenas como A, é um subtipo de Influenza vírus A e a causa mais comum da influenza em humanos. A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra N à proteína neuraminidase.

Este subtipo deu origem, por mutação, a várias estirpes, incluindo a da gripe espanhola, estirpes moderadas de gripe humana, estirpes endémicas em aves. A gripe H1N1 é uma doença causada pela mutação do vírus da gripe (Influenza) e é popularmente conhecida como gripe suína. Os sintomas da doença e transmissão são bem parecidos com os da gripe comum, porém as complicações podem ser mais graves.

A transmissão do vírus ocorre de uma pessoa para outra, por partículas que saem da boca através de espirro, tosse ou fala. Além disso, é possível pegar a gripe por contato com superfícies contaminadas com gotículas respiratórias (o que pode incluir qualquer objeto).

O período de incubação do vírus é de um e meio a cinco dias, quando começa a manifestação dos sintomas. Durante essa fase, o paciente também pode transmitir a doença, o que acontece até um dia antes do início do surgimento dos sintomas.

Entretanto, o período de maior risco de contágio da gripe H1N1 é quando há sintomas, sobretudo febre. Vale ressaltar que o período de transmissão do vírus em crianças é de até 14 dias, enquanto que nos adultos é de até sete dias.

Também é possível que uma pessoa tenha a doença de uma forma assintomática, sem apresentar nenhuma reação. Nesses casos, a transmissão também é possível e pode acontecer em qualquer estágio da gripe.

O primeiro surto de H1N1 começou no México, onde uma doença respiratória se alastrou pela população, chegando rapidamente aos Estados Unidos, Canadá e, depois, para o restante do mundo, isto muito devido às viagens aéreas internacionais. Em junho de 2010, a OMS então classificou a gripe H1N1 como pandemia, ou seja, uma doença epidêmica amplamente disseminada.

Casos da gripe H1N1 no Brasil Em 2017, foram registrados 394 casos e 66 óbitos pelo vírus influenza no país. Desse total, 25 casos e 7 mortes foram por gripe H1N1. Até abril de 2018, foram registrados mais 392 casos de influenza em todo o país, com 62 óbitos. Do total, 190 casos e 33 óbitos estavam relacionados à gripe H1N1, mostrando um aumento do impacto da doença no Brasil.

As principais diferenças entre H1N1, H2N3 e H3N2 praticamente não existem, não há grandes diferenças entre estes vírus no que diz respeito às doenças que cada uma causa ao indivíduo, neste entendimento intrínseco a maneira mais eficaz disponível é a prevenção, mas há também hoje um tratamento especifico para a doença, onde o foco do tratamento baliza-se na reabilitação do doente, fortificando da imunidade do paciente através de medicamentos de revitalização autoimunes, alimentação ricas em nutrientes a base de vitaminas e hidratação específica. Mas mesmo com tantos tratamentos específicos este vírus ainda é considerado letal e perigoso, e estes tratamentos acima citados não são garantias de sobrevida para os pacientes.  

O Covid 19 - Corona Vírus apareceu pela primeira vez na China em 2019 é responsável pelo surgimento de uma infecção respiratória, conhecida como COVID-19, que pode variar desde uma simples gripe até complicações muito graves, como pneumonia, colocando a vida em risco.
As complicações mais sérias desta infecção parecem surgir especialmente em pessoas idosas com idade superior a 60 anos, mas o vírus pode afetar pessoas de todas as idades, sendo, por isso, muito importante ficar atento ao surgimento de sintomas que possam indicar a infecção, especialmente febre alta, tosse persistente e dificuldade para respirar.

A COVID-19 se transmite através de secreções respiratórias e saliva, sendo indicado ter alguns cuidados para evitar pegar a infecção e passá-la para outras pessoas, como cobrir a boca ao tossir ou espirrar, lavar as mãos regularmente e evitar tocar no rosto, principalmente na região dos olhos, nariz e boca.

Os coronavírus são um grupo de vírus de genoma de RNA simples de sentido positivo, conhecidos desde meados dos anos 1960. Pertencem à subfamília Taxonómica Orthocoronavirinae da família Coronaviridae, da ordem Nidovirales.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida. Eles são uma causa comum de infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Entre os coronavírus encontra-se o vírus causador da forma de pneumonia atípica grave conhecida por SARS, e o vírus causador da Covid-19, responsável pela pandemia de COVID-19 em 2019 e 2020.

Os coronavírus da subfamília Orthocoronaviridae se dividem em quatro gêneros: Alphacoronavirus, Betacoronavirus, Gammacoronavirus e Deltacoronavirus. De todos esses gêneros, há seis espécies que causam infecção em humanos.

No gênero Alphacoronavirus há os coronavírus humanos das espécies HCoV-229E e HCoV-NL63, que causam infecções leves a moderadas comuns. Neste gênero também se encontra o CCoV, o coronavírus canino, que causa gastroenterite em cães e pode ser prevenido com vacina.

Os sinais e sintomas diferentes da corona vírus afetaram diferentes espécies causando diferentes doenças. Os principais sintomas da Covid-19 são febre, tosse e dificuldade em respirar.

A transmissão do vírus pode se dar por meio de tosse ou espirro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido então de contato com a boca, nariz ou olhos.

Entre os grupos de risco estão qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou familiares, que tenha tido contato físico com o paciente ou que tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente.

Outra infecção grave aconteceu com a transmissão do SARS-CoV que tinha como vetor principal os camelos e dromedários, que passavam o vírus de forma direta para os seres humanos. Em 2020, análises indicaram que o 2019-nCoV pode ter passado de um animal para o ser humano.

No gênero Betacoronavirus há as coronas vírus humanos das espécies HCoV-OC43, HCoV-HKU1, SARSr-CoV e MERS-CoV. Já o vírus HCoV-OC43 e HCoV-HKU1 causam infecções leves a moderadas comuns. Os MERS-CoV causa a doença MERS (Síndrome respiratória do Médio Oriente).

A espécie SARSr-CoV se divide nas cepas SARS-CoV, que causa a doença SARS (Síndrome respiratória aguda grave), e SARS-CoV-2, que causa a doença Covid-19 (COrona VIrus Disease 2019). O SARS-CoV-2, causador da COVID-19, foi identificado em 2020, tem "parentesco" com o vírus da SARS-CoV. Causa febre, tosse e falta de ar e dificuldade para respirar (pneumonia).

Os Principais sintomas da infecção COVID-19 parecem variar de uma simples gripe até uma infecção mais grave, por isso o infectado pode apresentar vários sintomas e está propenso a um risco de vida iminente. Principais sintomas: 1. Sente cansaço fácil; 2. Tem congestão nasal ou coriza; 4. Tem febre acima de 38º C; 5. Sente dificuldade para respirar ou falta de ar; 6. Sente dor de cabeça ou mal-estar geral; 7. Sente dor muscular generalizada; 8. Está com dor de garganta.

Uma outra observação importante está em sua posição de risco, por exemplo, se você esteve em algum país com elevado número de casos (ex.: China, Itália...), nos últimos 14 dias? E se você acha que teve contato com alguém que possa estar com COVID-19, nos últimos 14 dias? No caso das infecções mais graves, podem surgir também sintomas sistêmicos, como dores musculares e sintomas gastrointestinais, como diarreia e vômito, além de alterações no exame de sangue, como diminuição na quantidade de linfócitos, plaquetas e neutrófilos.

O diagnóstico da infecção COVID-19 é iniciado por meio da avaliação dos sintomas, sendo definido pela OMS que o diagnóstico seja baseado em parâmetros clínicos e epidemiológicos. Em relação aos parâmetros clínicos, é definido que a pessoa precisa ter febre e outro sintoma de gripe, e pelo menos um dos parâmetros epidemiológicos que são: ter viajado para os lugares em que foram identificados casos de COVID-19, ter tido contato com uma pessoa com suspeita ou que tenha tido a confirmação da infecção COVID-19.

O diagnóstico também deve ser baseado em exames de sangue e das secreções respiratórias, que têm como objetivo identificar o tipo de vírus, sua quantidade e a presença de antígenos ou anticorpos contra o vírus.

Caso a suspeita de uma infecção seja confirmada por COVID-19 o mais importante é entrar em contato com as autoridades de saúde para saber como proceder a tratamentos emergenciais. Isso porque, casos leves podem ser tratados em casa e apenas é recomendado ir ao hospital nas situações mais graves, de pessoas com falta de ar ou que tenham o sistema autoimune enfraquecido.

Caso seja aconselhado a ir ao hospital ou ao posto de saúde, deve-se ter alguns cuidados no caminho entre sua casa e a unidade de saúde, tais como: Utilizar máscara descartável, para proteger as outras pessoas da tosse e de espirro que podem espalhar o vírus; Cobrir o nariz e a boca para espirrar ou tossir, utilizando um lenço descartável e descartando após cada utilização; Lavar as mãos antes de sair de casa e logo que chegar ao hospital; Evitar o contato direto com outras pessoas, através do toque, beijos ou abraços; Evitar utilizar o transporte público para chegar ao hospital.

Uma vez no hospital é importante manter alguma distância das outras pessoas, especialmente nas salas de espera, já que isso permite atrasar a transmissão do vírus. Além disso, é importante avisar todas as pessoas que estiveram em contato próximo nos últimos 14 dias, como familiares e amigos, sobre a suspeita, para que essas pessoas possam ficar atentas ao surgimento de sintomas.

A transmissão do coronavírus pode acontecer por meio do contato com animais selvagens infectados ou por meio do contato pessoa-pessoa por meio da inalação de gotículas liberadas no ar ao tossir ou ao espirrar que contém o vírus ou por meio da via fecal-oral, já que o SARS-CoV também pode ser excretado nas fezes.

Infelizmente não há tratamento específico para a COVID-19, sendo apenas medidas de suporte, como hidratação, repouso e alimentação leve e equilibrada. Alguns estudos em laboratório foram realizados com o objetivo de testar a eficácia de remédios antivirais, como Ribavirina, Interferon alfa, e Ritonavir contra os coronavírus responsáveis pela SARS e pela MERS, no entanto só foi comprovado o efeito in vitro, não sendo verificado efeito na população.

Além disso, não existe até o momento vacina contra esse vírus, apesar de estar sendo estudado não só o desenvolvimento da vacina, mas também de remédios que possam atuar contra a COVID-19. Por isso, o melhor a se fazer é adotar algumas medidas com o objetivo de prevenir a infecção, como evitar o contato com pessoas que possuem sintomas de infecção respiratória, evitar o contato com animais doentes, lavar frequentemente as mãos, evitar tocar os olhos, nariz e boca, e tapar o nariz e boca quando se espirrar ou tossir para evitar o espalhamento do vírus pelo ar.

As pessoas que tem maior risco de complicações graves por COVID-19, parece ter maior incidência em pessoas acima dos 60 anos e crianças abaixo dos 05 anos de idade e todas pessoas que possuam o sistema imune enfraquecido. Dessa forma, além dos idosos e crianças, também fazem parte do grupo de risco: Pessoas com doenças crônicas, como câncer, diabetes, insuficiência renal ou doenças cardíacas; Pessoas com doenças autoimunes, como lúpus ou esclerose múltipla; Pessoas com infecções que afetam o sistema imune, como o HIV; Pessoas que estejam fazendo tratamento contra o câncer, especialmente quimioterapia; Pessoas que tenham feito uma cirurgia recente, principalmente transplantes; Pessoas que estejam fazendo tratamento com imunossupressores.

Estar no grupo de risco não significa que existem maiores chances de pegar a doença, mas que existe um risco aumentado de se desenvolver complicações graves que possam colocar a vida em perigo. Desta forma, durante períodos de epidemia ou pandemia, estas pessoas devem, sempre que possível, fazer auto isolamento ou distanciamento social para diminuir as chances de pegar a doença.

O novo coronavírus que surgiu na China é na realidade conhecido na comunidade científica como SARS-CoV-2 e a infecção causada pelo vírus é que é a COVID-19. Outras doenças conhecidas e causadas por outros tipos de coronavírus são, por exemplo, a SARS e a MERS, responsáveis pela Síndrome Respiratória Aguda Grave e pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio, respetivamente. Até ao momento, são conhecidos 7 tipos de coronavírus, que incluem: 1.SARS-CoV-2 (coronavírus da China); 2.229E; 3.NL63; 4.OC43; 5.HKU1; 6.SARS-CoV; 7.MERS-CoV.

Tipo SARS-CoV-2 (COVID-19), esse tipo de coronavírus é o mais recente e foi identificado pela primeira vez na China, no entanto já existem casos relatados de infecção na Itália, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Irã e Estados Unidos. Ainda não se tem muitas informações sobre esse tipo de coronavírus, no entanto sabe-se que, assim como o SARS-CoV e o MERS-CoV, causa infecção respiratória grave, podendo levar à insuficiência respiratória e resultar no óbito.

Em relação à forma de transmissão desse tipo de vírus, foi verificado que as pessoas que frequentaram um mercado em Wuhan, na China, em que era feita a comercialização de animais selvagens, foram infectados pelo vírus, comprovando a transmissão animal-pessoa.

No entanto, outras pessoas, que não estiveram presentes no mercado, mas que tiveram contato com as pessoas doentes, também foram infectadas por esse mesmo vírus, confirmando a hipótese de que o COVID-19 também é transmitido de pessoa para pessoa por meio da inalação de gotículas respiratórias e contato direto, sem as devidas precauções, com as pessoas infectadas.

Este tipo de coronavírus que está circulando atualmente no mundo é assintomático nos primeiros 14 dias, o que facilita a sua transmissão, segundo especialistas o contato com o vírus se dar de dois por dois, ou seja, um indivíduo contaminado, pode contaminar outras duas pessoas, e sua disseminação é extremante fácil e rápida. A Covid – 19 ainda não possuir vacina, e nem tratamento e a única maneira de se proteger é evitando se expor ao contagio.

Os tipos 229E, NL63, OC43 e HKU1, são tipos frequentemente associados aos resfriados comuns e são responsáveis por doenças respiratórias leves e que são naturalmente combatidas pelo próprio sistema imunológico. Esses tipos de vírus são transmitidos de pessoa para pessoa e levam ao aparecimento de sintomas típicos de resfriado comum ou de pneumonia leve dependendo da atividade do sistema imunológico da pessoa.

Os tipos SARS-CoV e MERS-CoV, são tipos de vírus que estão relacionados com infecções respiratórias graves e que normalmente é necessário que a pessoa seja hospitalizada para que seja monitorada e sejam prevenidas de complicações. Esses vírus são transmitidos dos animais para as pessoas e, por isso, acaba por desencadear uma resposta imunológica e inflamatória mais grave, resultando em complicações e sintomas mais graves.

Além disso, a gravidade da infecção por esses vírus pode estar relacionada com o sistema imunológico da pessoa, pois é mais comum de surgir em pessoas que possuem o sistema imune comprometido devido a doenças, como o HIV, ou devido ao tratamento para o câncer, por exemplo, principalmente no caso do vírus MERS-CoV.

O primeiro caso de infecção pelo MERS-CoV foi na Arábia Saudita em 2012, no entanto o vírus conseguiu ser facilmente transmitido para outros países do Oriente Médio. Outro caso descrito pela primeira vez pela literatura medica de infecção pelo SARS-CoV foi em 2002 foi na Ásia e o vírus foi logo associado à infecção respiratória grave devido ao fato de conseguir espalhar-se rapidamente entre a população.

Neste aspecto fica evidente que a Covid – 19 ou corona vírus é uma doença respiratória perigosa e letal que deve ser evitada e combatida, somente nos primeiros anos de 2020 ela matou milhares de pessoas na China e ceifou um número muito maior de pessoas na Itália. Neste momento a Covid -19 espalha-se pelo mundo inteiro e hoje as cidades Americanas dos estados da Califórnia e Nova York devem assumir posto de maior incidência da doença já nos próximos 14 a 21 dias, o que pode leva milhares de pessoas a morte.

Neste aspecto entender como estas doenças funcionam e como elas se espalham é a melhor maneira de combate e de prevenção contra estas doenças virais, principalmente doenças que são de fácil contagio e disseminação, o mais importante em casos de surtos de doenças endêmicas, epidêmicas e pandêmicas é usar as informações corretas que sem tem para poder combate-las, seguir as determinações dos órgãos e organizações de saúde, seja ela internacionais, nacionais, federais, estaduais e municipais.

Agindo com coerência, paciências e com responsabilidades, cuidado de se mesmo, dos seus familiares, vizinhos e de pessoas que precisão de cuidados especifico, a solidariedade e a compreensão do problema e a maior arma contra qualquer doença viral que se manifesta no mundo. 


Abrantes F. Roosevelt, 23 de Abril de 2020


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