Artigo 16 - A História das Epidemias no Mundo
Fonte: Mídia Ativa Digital / Texto: Abrantes F. Roosevelt
A
História das Epidemias no Mundo
As grandes epidemias registradas
no mundo sempre acompanharam o homem durante todo o seu processo de evolução
social, econômico e político, seguindo sempre de perto o nosso crescimento
populacional, migratório e até de sedentarismo geográfico.
A grande verdade é que este
cenário de terror biológico não é algo recente e novo na historia da
humanidade, muitas outras pragas, pestes e doenças graves e mortais, já
assolaram e tomaram conta do planeta por mais de uma vez em nossa curta
existência pela terra.
Muitas dessas epidemias em um
passado não muito distante do nosso, deixaram milhares, senão milhões de
pessoas mortas durante a sua passagem pela terra, deixando o planeta
praticamente quase vazio.
As epidemias sempre acompanharam
o homo sapiens destes as primaveras de nossa existência, não é de hoje que
estas várias doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários, animais
domésticos, organismos unicelulares, pluricelulares e até insetos, causaram doenças
graves e até mortes severas em nossa espécie.
As epidemias sempre assolaram o
planeta de maneira caótica e descomunal, e muitas delas, ainda não se sabem a
origem e nem como começou a sua contaminação. Informações recentes relatam que
a disseminação destas doenças, surgem geralmente como um surto descontrolado da
noite para dia, causando enfermidades e inúmeras mortes em proporções
astronômicas.
As Endemias sempre foram uma presença constante de uma assentada doença
em determinada e especifica zona geográfica. Distinguimos esse termo da
epidemia, que é a ocorrência de uma doença infecciosa contagiosa de extensão
rápida e em uma certa população preeminente, e também em distinção a pandemia,
que é uma epidemia generalizada, que afeta praticamente todo o mundo.
Em algumas regiões do Brasil,
certas doenças são endêmicas. Em epidemiologia, uma infeção, diz-se endêmica, quando
atinge uma população de uma certa região geográfica específica, sendo, então,
considerada uma endemia. Por exemplo: a varicela (catapora) é endémica no Reino
Unido, mas na malária não. Todos os anos, há alguns casos de malária descritos
no Reino Unido, mas estes casos não conseguem manter a transmissão na população
devido à falta do vetor necessário, ou seja, do mosquito do género Anopheles.
A endemia difere-se da epidemia
por ser de caráter mais contínuo e restrito a uma determinada área. No Brasil,
por exemplo, existem áreas endémicas de febre amarela na Amazônia, áreas
endémicas de dengue etc. Nos Estados Unidos, a hepatite A pode ser considerada
como endemia, já que existem, constantemente, novos casos e uma taxa de
sorologia positiva de 38%. Em Portugal, esta taxa anda por volta dos 27,9%.
No entanto, Por vezes, uma
endemia pode evoluir para uma epidemia, existindo, nesse caso, uma doença
endemoepidémica. Esta oposição entre endemia e epidemia, entretanto, tem sido
combatida com os novos conhecimentos adquiridos quanto aos fatores ecológicos
que condicionam o desenvolvimento de uma doença.
O termo "endémico"
passou a referir-se, de forma mais ajustada, ao grau de prevalência de uma
doença, ou seja, à proporção entre o número total de casos da doença e o número
de indivíduos em risco de a adquirir numa área geográfica e temporalmente bem
definida.
É uma doença localizada em um
espaço limitado denominado "faixa endêmica". Isso quer dizer que,
endemia é uma doença que se manifesta apenas numa determinada região, de causa
local. Para entender melhor: endemia é qualquer doença que ocorre apenas em um
determinado local ou região, não atingindo nem se espalhando para outras
comunidades. Enquanto a epidemia se espalha por outras localidades, a endemia
tem duração contínua, porém restrita a uma determinada área.
As Epidemias de doenças infecciosas são geralmente causadas por
vários fatores, incluindo uma mudança na ecologia da população hospedeira, por
exemplo, aumento do stress ou aumento da densidade de uma espécie vetor, uma
mudança genética no reservatório de patógenos ou a introdução de um patógeno
emergente numa população hospedeira, atuado por um movimento de patógeno ou
hospedeiro.
Geralmente, uma epidemia ocorre
quando a imunidade do hospedeiro a um patógeno estabelecido ou a um novo
patógeno emergente é subitamente reduzida abaixo da encontrada no equilíbrio
endêmico e o limiar de transmissão é excedido.
Um surto epidêmico pode
restringir-se a uma comunidade ou região, no entanto, se espalhar para outros
países ou continentes e afetar um número substancial de pessoas, e pode ser
chamado de pandemia.
A declaração de uma epidemia
geralmente requer uma boa compreensão da linha de base da taxa de incidência, epidemias
para certas doenças, como a gripe, são definidas como atingindo um aumento na
incidência dessa linha de base. Alguns casos como uma doença muito rara podem
ser classificados como epidemia, enquanto que noutros como uma doença comum, como
uma simples constipação, não seriam neste caso uma epidemia.
As Pandemias são epidemias
de doença infecciosas que se espalha entre a população localizada numa grande
região geográfica como, por exemplo, um continente, ou mesmo o Planeta Terra.
Uma pandemia ocorre quando uma doença se espalha por uma grande quantidade de
regiões no globo, ou seja, ela não está restrita apenas a uma localidade,
estando presente em uma grande área geográfica. Nem todas as doenças podem
causar uma pandemia, entretanto, outras podem espalhar-se rapidamente e causar
a contaminação de milhares de pessoas.
As Pandemias na atualidade podem
ocorrer com mais facilidade do que no passado. Isso porque é cada vez mais
fácil o deslocamento das pessoas de um local para outro e, consequentemente, pode
haver disseminação de uma doença de uma região para outra.
Muitas vezes, o doente não
apresentou sintomas de uma determinada doença e relaciona-se com outras pessoas
não se preocupando com a transmissão. A falta de cuidado causa a transmissão da
doença e a infecção de um grande número de pessoas. Nesses casos em que não há
sintomas, é fácil ir de uma região para outra sem levantar suspeitas das
autoridades de saúde.
Sabemos que a raça humana é muito
resiliente, mitigante e forte, nossa espécie já passou por problemas graves e
sobreviveu por inúmeras pestes, pragas, desastres naturais e outras fazes
apocalíticas que só nos fortaleceram como espécie dominante. E neste sentido continuamos
sendo a base da cadeia ecológica, mas a pergunta que fica sobre analise é, até
quando seremos a base desta cadeia. Devemos nos preocupa com o nosso futuro,
com as nossas relações de consumo, e com o modo de vida que sustentamos.
Muitas pragas, pestes e doenças
foram registradas ao longo da história da humanidade, algumas delas causavam
caos, terror, medo, abandono, solidão, mortes e histeria em massa em grandes
populações, algumas destas doenças mataram poucas pessoas, e outras poucas dizimaram
vilas, povoados, cidades, estados e até países inteiros. Neste aspecto segue
alguns exemplos de pestes, pragas e doenças graves que destruíram cidades e
países ao longo de nossa história.
A Peste do Egito ocorrida no ano de 430
a.C. foi uma febre tifoide que matou um quarto das tropas atenienses e um
quarto da população da cidade durante a Guerra do Peloponeso. Esta doença fatal
debilitou o domínio de Atenas, mas a virulência completa da doença preveniu sua
expansão para outras regiões, a doença exterminou seus hospedeiros a uma taxa
mais rápida que a velocidade de transmissão.
A causa exata da
peste foi por muitos anos desconhecida, mas em janeiro de 2006, investigadores
da Universidade de Atenas analisaram dentes recuperados de uma sepultura
coletiva debaixo da cidade e confirmaram a presença de bactérias responsáveis
pela febre tifoide.
A Peste Antonina que assombrou o antigo
mundo entre 165 a 180 d.C. foi possivelmente causada pela varíola trazida
próximo ao Leste e matou um quarto dos infectados. Cinco milhões de pessoas no
total.
A Peste de Cipriano que ocorreu entre
250 a 271 d.C. foi possivelmente causada por varíola ou sarampo, iniciou-se nas
províncias orientais e espalhou-se pelo Império Romano inteiro. Segundo relatado,
em seu auge chegou a matar 5.000 pessoas por dia em Roma.
A Peste de Justiniano ocorreu em 541 d.C. foi a primeira
contaminação registrada de peste bubônica. Começou no Egito e chegou à
Constantinopla na primavera seguinte, enquanto matava (de acordo com o cronista
bizantino Procópio de Cesareia) 10.000 pessoas por dia, atingindo 40% dos
habitantes da cidade. Foi eliminada até um quarto da população do oriente
médio.
A Peste Negra, ou Morte Negra é o nome pela qual ficou conhecida
uma das mais devastadoras pandemias na história humana, resultando na morte de
75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia. Somente no continente europeu,
estima-se que tenha vitimado pelo menos um-terço da população em geral, sendo o
auge da peste acontecendo entre os anos de 1346 e 1353. A doença é causada pela
bactéria Yersinia Pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas
Xenopsylla Cheopis dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores.
Acredita-se que a peste tenha
surgido nas planícies áridas da Ásia Central e foi se espalhando principalmente
pela rota da seda, alcançando a Crimeia em 1343. No total, a praga pode ter
reduzido a população mundial em torno de 450 milhões de pessoas para 350–375
milhões em meados de século XIV. A população humana não retornou aos níveis pré-peste
até o século XVII. A peste negra continuou a aparecer de forma intermitente e
em pequena escala pela Europa até praticamente desaparecer do continente no
começo do século XIX.
As populações de alguns roedores
das pradarias viviam em altíssimos números em enormes conjuntos de galerias
subterrâneas que se comunicavam umas com as outras. O número de indivíduos
nestas comunidades permitia à peste estabelecer-se porque, com o constante
nascimento de crias, havendo sempre suficiente número de novos hóspedes de
forma contínua para a sua manutenção endémica. Naturalmente que as populações
de ratos e de humanos nas (pequenas) cidades medievais nunca tiveram a massa
crítica contínua de indivíduos susceptíveis para se manterem.
Nessas comunidades de homens, a
peste infectava todos os indivíduos susceptíveis até só restarem os mortos e os
imunes. Só após uma nova geração não imune surgir e se tornar a maioria, a
peste regressou nas comunidades humanas, portanto, a peste atacava em ondas de
epidemias. A peste negra gerou vários impactos e consequências religiosas,
sociais e econômicas, afetando drasticamente o curso da história europeia.
A Gripe Espanhola é outro vírus que se espalhou com extrema facilidade
durante a primeira guerra mundial e ao se proliferar, matou milhões de pessoas
pelo mundo. A origem geográfica da pandemia da gripe de 1918-1919 ou Gripe
Espanhola é ainda completamente desconhecida pela comunidade cientifica. Designada
no período de gripe espanhola, gripe pneumónica, peste pneumónica ou,
simplesmente, pneumónica, esta gripe possuía no período um contagio extremante
fácil, com disseminação rápida e letal.
Neste entendimento amplo apesar
do nome desta doença está relacionada a um pais especifico, a gripe não começou
na Espanha. A pandemia tomou essa denominação porque a Espanha, que durante a
guerra tinha se mantido neutra, não censurava notícias e a imprensa espanhola
divulgava o terror causado pelos 8 milhões de infectados pela ‘fiebre de los
tres días’, que atingiu até o rei Alfonso XIII.
Enquanto os exércitos das demais
nações bloqueavam informações que fossem estrategicamente desfavoráveis e
pudessem atingir o ânimo das tropas, os espanhóis divulgavam as informações
obtidas, talvez por isso a dedução equivocada de que a doença matava mais
naquele país, consagrando o nome de Gripe Espanhola para a própria Espanha.
A gripe manifesta-se no aparelho
respiratório, cujos sintomas são tosse, dor de garganta, febre, calafrios,
fraqueza, prostração e dores nos músculos e juntas. O contágio é feito pelas
gotículas expelidas pela pessoa contaminada.
A denominação "gripe
espanhola" deu origem a inúmeros debates na literatura médica da época, e
que talvez se deva ao fato da imprensa na Espanha, não participando na guerra,
ter noticiado livremente que civis em muitos lugares estavam adoecendo e
morrendo em números alarmantes no auge da crise de gripe.
A Gripe de 1918 teve seu início
em Janeiro, concitados o final de seu surto em Dezembro de 1920, frequentemente
citada como Gripe Espanhola, foi uma pandemia do vírus influenza que se
espalhou rapidamente por quase todo o planeta.
No ápice do contagio foi verificado
que a sua causa tenha por uma virulência matricial incomum e frequentemente
mortal de uma estirpe do vírus Influenza A do subtipo H1N1. Tendo contaminado
mais de 500 milhões de pessoas ou quase 27% da população mundial na época e
fazendo entre 17 e 50 milhões de vítimas pelo mundo, podendo chegar até a marca
de 100 milhões de mortos, perto de 5% da população global, foi uma das
pandemias mais letais da história da humanidade.
A doença foi observada pela
primeira vez em Fort Riley, Kansas, Estados Unidos, em 4 de Março de 1918, e em
Queens, Nova Iorque em 11 de Março do mesmo ano. Os primeiros casos conhecidos
da gripe na Europa ocorreram em Abril de 1918 com tropas francesas, britânicas
e americanas, estacionadas nos portos de embarque na França durante a Primeira
Guerra Mundial. Em Maio, a doença atingiu a Grécia, Portugal e Espanha. Em
Junho, a Dinamarca e a Noruega. Em Agosto, os Países Baixos e a Suécia.
Todos os exércitos estacionados
na Europa foram severamente afetados pela doença, calculando-se que cerca de
80% das mortes da armada dos Estados Unidos, foi ocasionada pela gripe.
Estima-se que a gripe espanhola tenha vitimado entre 50 e 100 milhões de
pessoas em todo o mundo, se tornando um dos desastres naturais mais letais da
história humana.
Cientistas ofereceram ao longo
dos anos várias possíveis explicações para a alta taxa de letalidade da gripe
espanhola. Algumas análises sugerem que o vírus seria particularmente mortal
porque desencadeava uma tempestade de citocinas, que destruía o sistema
imunológico dos jovens adultos.
Em contraste, uma análise de 2007
de jornais médicos do período da pandemia indicava que a virose não foi mais
agressiva que as influenzas que existiram no passado. Ao invés disso, os
analistas modernos analisam que a desnutrição, campos médicos e hospitais
superlotados, além da higiene muito ruim da época, ajudaram a promover uma
superinfecção das bactérias. Essa superinfecção teria sido a causa da morte da
maioria das vítimas, tipicamente após um período de leito extenso.
A Gripe Americana, chamada de Gripe Espanhola, é sem dúvida, um
triste capitulo na História da Epidemias Mundiais, para se ter uma ideia deste
terror biológico, um hospital nos Estados Unidos, em 1918, lotado de vítimas
desta gripe, tiveram em um único dia, mais de 600 óbitos, os enterros tiveram
que ser coletivos, e mais da metade destas pessoas foram sepultadas em covas
comuns.
Na segunda metade de 1918, justo
no último ano de uma guerra como nunca se havia visto antes, a Primeira Guerra
Mundial, a gripe espanhola matava 30 vezes mais e era agora mais letal. A capacidade
de circulação e sobrevivência do vírus superava as práticas e as observâncias
medicas, ou seja, ela caracteriza-se mundialmente agora pela elevada mobilidade
e mortalidade, especialmente nos setores jovens da população e pela frequência
das complicações associadas.
A Gripe Espanhola provocava aquele
momento da história a morte de cerca de 50 a 100 milhões de pessoas em todo o
globo, e isso se perdurou durante dois anos, causando intrínsecos e
descontrolados surtos semestrais até se torna uma pandemia.
Neste aspecto a Gripe Espanhola
chegou a afetar cerca de 50% da população mundial, enquanto a Primeira Guerra
Mundial, nos seus quatro anos de duração, matou aproximadamente 8 milhões de
pessoas.
Em Portugal, verificou-se uma
elevadíssima taxa de mortalidade, com duas ondas epidêmicas e uma ocorrência
muito marcada entre os 20 e os 40 anos, que terá causado cerca de 120.000
mortos. Neste entendimento, a falta de estatísticas confiáveis, principalmente
no Oriente, como na China e na Índia, foi possível oculta-se um número ainda
maior de vítimas, isto devido as fortes proteções políticas e ideológicas que
cercavam estes países na época.
Quando aprofundamos os
conhecimentos neste assunto, verifica-se que as origens desta gripe ainda são
desconhecidas, mas é comum entre alguns mamíferos e aves, tanto selvagens como
domésticas. Como não há registros entre outros primatas, é considerada uma
doença da civilização, surgida pela sedentarização ocorrida no período
neolítico. Ainda, é provável que o vírus responsável pela pandemia esteja
relacionado com o vírus da gripe suína, isolado por Richard E. Shope em 1920.
O conhecimento holístico sobre
gripes causa confusão, paradoxo, desconhecimento e medo entre as pessoas comuns
e a comunidade cientifica, pois muitos destes vírus, ou são mutações naturais
biológicas, mutações fabricadas em laboratórios, ou mutações que passaram por
estressantes simulações ocasionais e ou acidentais, que geraram novas gripes
letais.
Anos mais tarde, foi descoberto que
o vírus tem três subtipos, os sub´s “A” “B” e “C”, com diferentes graus de
morbidade, com ampla capacidade de mutação e de gerar outras recombinações, o
que forma novas variantes virais.
Essa dificuldade de uma
imunização longa ou definitiva fez com que fosse criada a Rede Mundial de
Vigilância na qual a comunidade científica e as autoridades de saúde de
diversos países se unissem para monitorar as mutações do vírus.
O que fez as autoridades de saúde
melhorarem o combate com mais eficácia a uma das mais letais e mais voraz epidemia
da história humana, esta gripe, também chamada de Influenza, percorreu todos os
continentes em três ondas distintas e só foi controlada parcialmente anos
depois.
A Gripe Suína é uma doença causada por alguns dos vários tipos de
vírus influenza. O vírus influenza suíno (SIV) ou vírus influenza de origem
suína (S-OIV) é qualquer estirpe da família de vírus influenza que seja
endêmica à porcos. Segundo dados de 2009, as estirpes conhecidas de SIV
incluíam influenza C e os subtipos da influenza A conhecidos como H1N1, H1N2,
H2N1, H3N1, H3N2, e H2N3.
A gripe foi inicialmente
detectada no México no final de março de 2009 e desde então se alastrou por
diversos países. Desde junho de 2009 a OMS elevou o nível de alerta de pandemia
para fase 06, indicando ampla transmissão em pelo menos 02 continentes.
Os sinais e sintomas da gripe
suína são semelhantes aos da gripe comum, tais como febre, tosse, dor de
cabeça, dores musculares, dor na garganta, fraqueza. Entretanto, diferentemente
da gripe comum, ela costuma apresentar complicações em pessoas jovens, porém
tem uma menor taxa de mortalidade comparada à Gripe comum, menos de 0.1% na
gripe comum, enquanto as taxas de mortalidade da gripe suína eram de até 0.05%.
A gripe suína, também conhecida
como gripe A é comum em porcos da região centro-oeste dos Estados Unidos da América
e ocasionalmente é também encontrada em outros estados. Também se verifica a
presença desta gripe no México, Canadá, América do Sul, Europa, incluindo o
Reino Unido, Suécia e Itália. Este tipo de gripe também foi encontrado no Quénia,
China continental, Taiwan, Japão e outras partes da Ásia oriental.
O vírus da gripe suína causa uma
doença respiratória altamente contagiosa entre os suínos, sem provocar,
contudo, grande mortalidade. Habitualmente não afeta humanos, no entanto,
existem casos esporádicos de contágio, laboratorialmente confirmados, em determinados
grupos de risco.
A infecção ocorre em pessoas com
contato direto e constante com estes animais, como agricultores e outros
profissionais da área. A transmissão entre pessoas e suínos pode ocorrer de
forma direta ou indireta, através das secreções respiratórias, ao contatar ou
inalar partículas infectadas. O quadro clínico da infecção pelo vírus da gripe
suína é em geral idêntico ao de uma gripe humana sazonal.
Os suínos podem igualmente ser
infectados pelo vírus da influenza humana, o que parece ter ocorrido durante a
gripe de 1918 e o surto de gripe A (H1N1) de 2009, assim como pelo vírus da
influenza aviário.
A transmissão de gripe suína de
porcos a humanos não é comum e a carne de porco corretamente cozida não coloca
risco de infecção. Quando transmitido, o vírus nem sempre causa gripe em
humanos, e muitas vezes o único sinal de infecção é a presença de anticorpos no
sangue, detectáveis apenas por testes laboratoriais.
Quando a transmissão resulta em
gripe num ser humano, é designada gripe suína zoonótica. As pessoas que
trabalham com porcos, sujeitas a uma exposição intensa, correm o risco de
contrair gripe suína. No entanto, apenas 50 transmissões desse género foram
registadas desde meados do século XX, quando a identificação de subtipos de gripe
se tornou possível. Raramente, estas estirpes de gripe suína podem ser
transmitidas entre seres humanos.
A gripe de Nova Jérsei foi reportada em 1976 após da morte de um
soldado de Fort Dix. O vírus que causou a doença é referenciado como A/New
Jersey/76, um vírus do tipo Influenza A, subtipo H1N1. Apelidada na época de
"gripe suína", gerou especulações sobre a iminência de uma nova
pandemia semelhante à gripe espanhola.
O presidente dos Estados Unidos
da América em 1976, Gerald R. Ford, lançou um grande programa de vacinação com
custos de quase 140 milhões de dólares, cerca de 40 milhões de pessoas foram
vacinadas. O programa, contudo, teve um fim inesperado, apenas uma morte foi
causada pela gripe, enquanto que ao menos 25 pessoas morreram por reações à
vacina, que em pouquíssimas pessoas desencadeava a síndrome de Guillain-Barré.
A Gripe Russa mais recente foi uma epidemia de gripe ocorrida em
1977-1978 causada pela estirpe Influenza A/USSR/90/77 (H1N1). Utilizando-se uma
técnica atualmente obsoleta de mapeamento de oligonucleotídeos, verificou-se
que o vírus H1N1 dessa epidemia era muito semelhante a uma variedade isolada que
ocorreu em 1950.
Esta gripe infectou sobretudo
crianças e adultos jovens com menos de 23 anos de idade porque uma estirpe similar
era prevalente entre 1947 e 1957, fazendo com que a maioria dos adultos fosse
imune. Alguns consideram-na uma pandemia de gripe, mas, uma vez que afetou
apenas os jovens, não é considerada uma verdadeira pandemia. O vírus foi
incluído na vacina contra a gripe de 1978-1979.
Neste aspecto verifica-se que o H1N1 é um vírus que tem maior
presença e maior incidência epidemiológica, causando doenças nos seres humanos,
doenças que são em geral perpassadas de animais domésticos, e muitas delas nos
impactam causando serias gripes virais recentemente descobertas.
A Tuberculose ou Tisica é uma outra doença respiratória e pulmonar
bastante agressiva, e ela também causa muitas mortes pelo mundo inteiro, este
tipo de doença pulmonar ficou bastante conhecida durante o século XVIII, porque
matou inúmeros e grandiosos poetas do ultrarromantismo internacional e
nacional. Esta escola literária pregava a boemia, a vida noturna, o gosto pelo
vinho e a vida promiscua, o que facilitou a exposição destas pessoas ao vírus
pulmonar da Tuberculose, matando milhares de pessoas neste período.
Quando falamos de Tuberculose ratificamos
que ela é uma doença infeciosa geralmente causada pela bactéria Mycobacterium
tuberculosis. A tuberculose afeta geralmente os pulmões, embora possa também
afetar outras partes do corpo.
A maioria das infeções não
manifesta sintomas, sendo nesses casos denominada tuberculose latente. Cerca de
10% das infeções latentes evoluem para tuberculose ativa. Se não for tratada, a
tuberculose ativa causa a morte a metade das pessoas infetadas.
Os sintomas clássicos da
tuberculose ativa são tosse crônica com expulsão de sangue, escarro, febre,
suores noturnos e perda de peso. A infeção de outros órgãos pode causar vários
outros sintomas.
A tuberculose possui vários tipos
distintos e mais comuns dentro da literatura medica, muitas delas possuem
sintomas parecidos, mais todas elas possuem particularidades em cada caso,
provocado sintomas e infecções distintas.
A Tuberculose Pulmonar afeta os
pulmões e é sua forma mais comum. O bacilo se instala no pulmão e causa
sintomas como tosse seca, com sangue ou sem, dor e dificuldade de respirar.
A Tuberculose Ganglionar acontece
quando a bactéria se instala nos gânglios, área que concentra células de
defesa. Os sintomas se diferenciam da tuberculose pulmonar, e inchaço dos
gânglios, inflamação, vermelhidão e dor no local afetado.
Tuberculose Pleural, neste caso, o
bacilo afeta a pleura, membrana que reveste os pulmões. Entre os sintomas mais
comuns estão febre, astenia (perda ou diminuição da força física), emagrecimento,
tosse e dor torácica. A tuberculose pleural é uma das principais causas do
derrame pleural.
A Tuberculose Óssea, o bacilo da
tuberculose também pode afetar ossos, sendo os mais frequentes, vértebras,
metáfises dos ossos longos e grandes articulações (como quadril, joelho e
tornozelo). Febre, emagrecimento, fraqueza muscular, dor óssea, limitação dos
movimentos e atrofia, estão entre os sintomas.
O H1N1 é um vírus de Influenza A subtipo H1N1, também conhecido apenas
como A, é um subtipo de Influenza vírus A e a causa mais comum da influenza em
humanos. A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra N à proteína
neuraminidase.
Este subtipo deu origem, por
mutação, a várias estirpes, incluindo a da gripe espanhola, estirpes moderadas
de gripe humana, estirpes endémicas em aves. A gripe H1N1 é uma doença causada
pela mutação do vírus da gripe (Influenza) e é popularmente conhecida como
gripe suína. Os sintomas da doença e transmissão são bem parecidos com os da
gripe comum, porém as complicações podem ser mais graves.
A transmissão do vírus ocorre de
uma pessoa para outra, por partículas que saem da boca através de espirro,
tosse ou fala. Além disso, é possível pegar a gripe por contato com superfícies
contaminadas com gotículas respiratórias (o que pode incluir qualquer objeto).
O período de incubação do vírus é
de um e meio a cinco dias, quando começa a manifestação dos sintomas. Durante
essa fase, o paciente também pode transmitir a doença, o que acontece até um
dia antes do início do surgimento dos sintomas.
Entretanto, o período de maior
risco de contágio da gripe H1N1 é quando há sintomas, sobretudo febre. Vale
ressaltar que o período de transmissão do vírus em crianças é de até 14 dias,
enquanto que nos adultos é de até sete dias.
Também é possível que uma pessoa
tenha a doença de uma forma assintomática, sem apresentar nenhuma reação.
Nesses casos, a transmissão também é possível e pode acontecer em qualquer
estágio da gripe.
O primeiro surto de H1N1 começou
no México, onde uma doença respiratória se alastrou pela população, chegando
rapidamente aos Estados Unidos, Canadá e, depois, para o restante do mundo,
isto muito devido às viagens aéreas internacionais. Em junho de 2010, a OMS
então classificou a gripe H1N1 como pandemia, ou seja, uma doença epidêmica
amplamente disseminada.
Casos da gripe H1N1 no Brasil Em
2017, foram registrados 394 casos e 66 óbitos pelo vírus influenza no país.
Desse total, 25 casos e 7 mortes foram por gripe H1N1. Até abril de 2018, foram
registrados mais 392 casos de influenza em todo o país, com 62 óbitos. Do
total, 190 casos e 33 óbitos estavam relacionados à gripe H1N1, mostrando um
aumento do impacto da doença no Brasil.
As principais diferenças entre
H1N1, H2N3 e H3N2 praticamente não existem, não há grandes diferenças entre
estes vírus no que diz respeito às doenças que cada uma causa ao indivíduo,
neste entendimento intrínseco a maneira mais eficaz disponível é a prevenção,
mas há também hoje um tratamento especifico para a doença, onde o foco do
tratamento baliza-se na reabilitação do doente, fortificando da imunidade do
paciente através de medicamentos de revitalização autoimunes, alimentação ricas
em nutrientes a base de vitaminas e hidratação específica. Mas mesmo com tantos
tratamentos específicos este vírus ainda é considerado letal e perigoso, e
estes tratamentos acima citados não são garantias de sobrevida para os
pacientes.
O Covid 19 - Corona Vírus apareceu pela primeira vez na China em
2019 é responsável pelo surgimento de uma infecção respiratória, conhecida como
COVID-19, que pode variar desde uma simples gripe até complicações muito
graves, como pneumonia, colocando a vida em risco.
As complicações mais sérias desta
infecção parecem surgir especialmente em pessoas idosas com idade superior a 60
anos, mas o vírus pode afetar pessoas de todas as idades, sendo, por isso,
muito importante ficar atento ao surgimento de sintomas que possam indicar a
infecção, especialmente febre alta, tosse persistente e dificuldade para
respirar.
A COVID-19 se transmite através
de secreções respiratórias e saliva, sendo indicado ter alguns cuidados para
evitar pegar a infecção e passá-la para outras pessoas, como cobrir a boca ao
tossir ou espirrar, lavar as mãos regularmente e evitar tocar no rosto,
principalmente na região dos olhos, nariz e boca.
Os coronavírus são um grupo de
vírus de genoma de RNA simples de sentido positivo, conhecidos desde meados dos
anos 1960. Pertencem à subfamília Taxonómica Orthocoronavirinae da família
Coronaviridae, da ordem Nidovirales.
A maioria das pessoas se infecta
com os coronavírus comuns ao longo da vida. Eles são uma causa comum de
infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Entre os
coronavírus encontra-se o vírus causador da forma de pneumonia atípica grave conhecida
por SARS, e o vírus causador da Covid-19, responsável pela pandemia de COVID-19
em 2019 e 2020.
Os coronavírus da subfamília
Orthocoronaviridae se dividem em quatro gêneros: Alphacoronavirus,
Betacoronavirus, Gammacoronavirus e Deltacoronavirus. De todos esses gêneros,
há seis espécies que causam infecção em humanos.
No gênero Alphacoronavirus há os
coronavírus humanos das espécies HCoV-229E e HCoV-NL63, que causam infecções
leves a moderadas comuns. Neste gênero também se encontra o CCoV, o coronavírus
canino, que causa gastroenterite em cães e pode ser prevenido com vacina.
Os sinais e sintomas diferentes
da corona vírus afetaram diferentes espécies causando diferentes doenças. Os
principais sintomas da Covid-19 são febre, tosse e dificuldade em respirar.
A transmissão do vírus pode se
dar por meio de tosse ou espirro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto
de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido então de
contato com a boca, nariz ou olhos.
Entre os grupos de risco estão
qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou
familiares, que tenha tido contato físico com o paciente ou que tenha
permanecido no mesmo local que o paciente doente.
Outra infecção grave aconteceu
com a transmissão do SARS-CoV que tinha como vetor principal os camelos e
dromedários, que passavam o vírus de forma direta para os seres humanos. Em
2020, análises indicaram que o 2019-nCoV pode ter passado de um animal para o
ser humano.
No gênero Betacoronavirus há as
coronas vírus humanos das espécies HCoV-OC43, HCoV-HKU1, SARSr-CoV e MERS-CoV. Já
o vírus HCoV-OC43 e HCoV-HKU1 causam infecções leves a moderadas comuns. Os MERS-CoV
causa a doença MERS (Síndrome respiratória do Médio Oriente).
A espécie SARSr-CoV se divide nas
cepas SARS-CoV, que causa a doença SARS (Síndrome respiratória aguda grave), e
SARS-CoV-2, que causa a doença Covid-19 (COrona VIrus Disease 2019). O
SARS-CoV-2, causador da COVID-19, foi identificado em 2020, tem
"parentesco" com o vírus da SARS-CoV. Causa febre, tosse e falta de
ar e dificuldade para respirar (pneumonia).
Os Principais sintomas da
infecção COVID-19 parecem variar de uma simples gripe até uma infecção mais
grave, por isso o infectado pode apresentar vários sintomas e está propenso a
um risco de vida iminente. Principais sintomas: 1. Sente cansaço fácil; 2. Tem congestão nasal ou coriza; 4. Tem febre
acima de 38º C; 5. Sente dificuldade para respirar ou falta de ar; 6. Sente dor
de cabeça ou mal-estar geral; 7. Sente dor muscular generalizada; 8. Está com
dor de garganta.
Uma outra observação importante está
em sua posição de risco, por exemplo, se você esteve em algum país com elevado
número de casos (ex.: China, Itália...), nos últimos 14 dias? E se você acha
que teve contato com alguém que possa estar com COVID-19, nos últimos 14 dias? No
caso das infecções mais graves, podem surgir também sintomas sistêmicos, como
dores musculares e sintomas gastrointestinais, como diarreia e vômito, além de
alterações no exame de sangue, como diminuição na quantidade de linfócitos,
plaquetas e neutrófilos.
O diagnóstico da infecção
COVID-19 é iniciado por meio da avaliação dos sintomas, sendo definido pela OMS
que o diagnóstico seja baseado em parâmetros clínicos e epidemiológicos. Em
relação aos parâmetros clínicos, é definido que a pessoa precisa ter febre e
outro sintoma de gripe, e pelo menos um dos parâmetros epidemiológicos que são:
ter viajado para os lugares em que foram identificados casos de COVID-19, ter
tido contato com uma pessoa com suspeita ou que tenha tido a confirmação da
infecção COVID-19.
O diagnóstico também deve ser
baseado em exames de sangue e das secreções respiratórias, que têm como
objetivo identificar o tipo de vírus, sua quantidade e a presença de antígenos
ou anticorpos contra o vírus.
Caso a suspeita de uma infecção seja
confirmada por COVID-19 o mais importante é entrar em contato com as
autoridades de saúde para saber como proceder a tratamentos emergenciais. Isso
porque, casos leves podem ser tratados em casa e apenas é recomendado ir ao
hospital nas situações mais graves, de pessoas com falta de ar ou que tenham o
sistema autoimune enfraquecido.
Caso seja aconselhado a ir ao
hospital ou ao posto de saúde, deve-se ter alguns cuidados no caminho entre sua
casa e a unidade de saúde, tais como: Utilizar
máscara descartável, para proteger as outras pessoas da tosse e de espirro que
podem espalhar o vírus; Cobrir o
nariz e a boca para espirrar ou tossir, utilizando um lenço descartável e
descartando após cada utilização; Lavar
as mãos antes de sair de casa e logo que chegar ao hospital; Evitar o contato direto com outras pessoas,
através do toque, beijos ou abraços; Evitar
utilizar o transporte público para chegar ao hospital.
Uma vez no hospital é importante
manter alguma distância das outras pessoas, especialmente nas salas de espera,
já que isso permite atrasar a transmissão do vírus. Além disso, é importante
avisar todas as pessoas que estiveram em contato próximo nos últimos 14 dias,
como familiares e amigos, sobre a suspeita, para que essas pessoas possam ficar
atentas ao surgimento de sintomas.
A transmissão do coronavírus pode
acontecer por meio do contato com animais selvagens infectados ou por meio do
contato pessoa-pessoa por meio da inalação de gotículas liberadas no ar ao
tossir ou ao espirrar que contém o vírus ou por meio da via fecal-oral, já que
o SARS-CoV também pode ser excretado nas fezes.
Infelizmente não há tratamento
específico para a COVID-19, sendo apenas medidas de suporte, como hidratação,
repouso e alimentação leve e equilibrada. Alguns estudos em laboratório foram
realizados com o objetivo de testar a eficácia de remédios antivirais, como
Ribavirina, Interferon alfa, e Ritonavir contra os coronavírus responsáveis
pela SARS e pela MERS, no entanto só foi comprovado o efeito in vitro, não
sendo verificado efeito na população.
Além disso, não existe até o
momento vacina contra esse vírus, apesar de estar sendo estudado não só o
desenvolvimento da vacina, mas também de remédios que possam atuar contra a
COVID-19. Por isso, o melhor a se fazer é adotar algumas medidas com o objetivo
de prevenir a infecção, como evitar o contato com pessoas que possuem sintomas
de infecção respiratória, evitar o contato com animais doentes, lavar frequentemente
as mãos, evitar tocar os olhos, nariz e boca, e tapar o nariz e boca quando se
espirrar ou tossir para evitar o espalhamento do vírus pelo ar.
As pessoas que tem maior risco de
complicações graves por COVID-19, parece ter maior incidência em pessoas acima
dos 60 anos e crianças abaixo dos 05 anos de idade e todas pessoas que possuam
o sistema imune enfraquecido. Dessa forma, além dos idosos e crianças, também
fazem parte do grupo de risco: Pessoas
com doenças crônicas, como câncer, diabetes, insuficiência renal ou doenças
cardíacas; Pessoas com doenças
autoimunes, como lúpus ou esclerose múltipla; Pessoas com infecções que afetam o sistema imune, como o HIV; Pessoas que estejam fazendo tratamento
contra o câncer, especialmente quimioterapia; Pessoas que tenham feito uma cirurgia recente, principalmente
transplantes; Pessoas que estejam
fazendo tratamento com imunossupressores.
Estar no grupo de risco não
significa que existem maiores chances de pegar a doença, mas que existe um
risco aumentado de se desenvolver complicações graves que possam colocar a vida
em perigo. Desta forma, durante períodos de epidemia ou pandemia, estas pessoas
devem, sempre que possível, fazer auto isolamento ou distanciamento social para
diminuir as chances de pegar a doença.
O novo coronavírus que surgiu na
China é na realidade conhecido na comunidade científica como SARS-CoV-2 e a
infecção causada pelo vírus é que é a COVID-19. Outras doenças conhecidas e
causadas por outros tipos de coronavírus são, por exemplo, a SARS e a MERS,
responsáveis pela Síndrome Respiratória Aguda Grave e pela Síndrome
Respiratória do Oriente Médio, respetivamente. Até ao momento, são conhecidos 7
tipos de coronavírus, que incluem: 1.SARS-CoV-2
(coronavírus da China); 2.229E; 3.NL63;
4.OC43; 5.HKU1; 6.SARS-CoV; 7.MERS-CoV.
Tipo SARS-CoV-2 (COVID-19), esse
tipo de coronavírus é o mais recente e foi identificado pela primeira vez na
China, no entanto já existem casos relatados de infecção na Itália, Tailândia,
Japão, Coreia do Sul, Irã e Estados Unidos. Ainda não se tem muitas informações
sobre esse tipo de coronavírus, no entanto sabe-se que, assim como o SARS-CoV e
o MERS-CoV, causa infecção respiratória grave, podendo levar à insuficiência
respiratória e resultar no óbito.
Em relação à forma de transmissão
desse tipo de vírus, foi verificado que as pessoas que frequentaram um mercado
em Wuhan, na China, em que era feita a comercialização de animais selvagens,
foram infectados pelo vírus, comprovando a transmissão animal-pessoa.
No entanto, outras pessoas, que
não estiveram presentes no mercado, mas que tiveram contato com as pessoas
doentes, também foram infectadas por esse mesmo vírus, confirmando a hipótese
de que o COVID-19 também é transmitido de pessoa para pessoa por meio da
inalação de gotículas respiratórias e contato direto, sem as devidas
precauções, com as pessoas infectadas.
Este tipo de coronavírus que está
circulando atualmente no mundo é assintomático nos primeiros 14 dias, o que
facilita a sua transmissão, segundo especialistas o contato com o vírus se dar
de dois por dois, ou seja, um indivíduo contaminado, pode contaminar outras
duas pessoas, e sua disseminação é extremante fácil e rápida. A Covid – 19
ainda não possuir vacina, e nem tratamento e a única maneira de se proteger é
evitando se expor ao contagio.
Os tipos 229E, NL63, OC43 e HKU1,
são tipos frequentemente associados aos resfriados comuns e são responsáveis
por doenças respiratórias leves e que são naturalmente combatidas pelo próprio
sistema imunológico. Esses tipos de vírus são transmitidos de pessoa para
pessoa e levam ao aparecimento de sintomas típicos de resfriado comum ou de
pneumonia leve dependendo da atividade do sistema imunológico da pessoa.
Os tipos SARS-CoV e MERS-CoV, são
tipos de vírus que estão relacionados com infecções respiratórias graves e que
normalmente é necessário que a pessoa seja hospitalizada para que seja
monitorada e sejam prevenidas de complicações. Esses vírus são transmitidos dos
animais para as pessoas e, por isso, acaba por desencadear uma resposta
imunológica e inflamatória mais grave, resultando em complicações e sintomas
mais graves.
Além disso, a gravidade da
infecção por esses vírus pode estar relacionada com o sistema imunológico da
pessoa, pois é mais comum de surgir em pessoas que possuem o sistema imune
comprometido devido a doenças, como o HIV, ou devido ao tratamento para o
câncer, por exemplo, principalmente no caso do vírus MERS-CoV.
O primeiro caso de infecção pelo
MERS-CoV foi na Arábia Saudita em 2012, no entanto o vírus conseguiu ser
facilmente transmitido para outros países do Oriente Médio. Outro caso descrito
pela primeira vez pela literatura medica de infecção pelo SARS-CoV foi em 2002 foi
na Ásia e o vírus foi logo associado à infecção respiratória grave devido ao
fato de conseguir espalhar-se rapidamente entre a população.
Neste aspecto fica evidente que a
Covid – 19 ou corona vírus é uma doença respiratória perigosa e letal que deve
ser evitada e combatida, somente nos primeiros anos de 2020 ela matou milhares
de pessoas na China e ceifou um número muito maior de pessoas na Itália. Neste
momento a Covid -19 espalha-se pelo mundo inteiro e hoje as cidades Americanas
dos estados da Califórnia e Nova York devem assumir posto de maior incidência
da doença já nos próximos 14 a 21 dias, o que pode leva milhares de pessoas a
morte.
Neste aspecto entender como estas doenças funcionam e como elas se espalham é a melhor maneira de combate e de prevenção contra estas doenças virais, principalmente doenças que são de fácil contagio e disseminação, o mais importante em casos de surtos de doenças endêmicas, epidêmicas e pandêmicas é usar as informações corretas que sem tem para poder combate-las, seguir as determinações dos órgãos e organizações de saúde, seja ela internacionais, nacionais, federais, estaduais e municipais.
Neste aspecto entender como estas doenças funcionam e como elas se espalham é a melhor maneira de combate e de prevenção contra estas doenças virais, principalmente doenças que são de fácil contagio e disseminação, o mais importante em casos de surtos de doenças endêmicas, epidêmicas e pandêmicas é usar as informações corretas que sem tem para poder combate-las, seguir as determinações dos órgãos e organizações de saúde, seja ela internacionais, nacionais, federais, estaduais e municipais.
Agindo com coerência, paciências e com responsabilidades, cuidado de
se mesmo, dos seus familiares, vizinhos e de pessoas que precisão de cuidados
especifico, a solidariedade e a compreensão do problema e a maior arma contra
qualquer doença viral que se manifesta no mundo.
Abrantes F.
Roosevelt, 23 de Abril de 2020
Comentários
Postar um comentário