Artigo 24 - A Ideologia Filosófica da Realidade Materialista do Homem e o seu Famigerado Modo de Vida Capitalista
O sistema capitalista atual é algo presente e até onipresente na vida de todas as pessoas do planeta, a identificação da nossa forma de entender o mundo, hoje se mistura com a forma de viver no mundo. É importante entender que todos os sistemas sociais interferem, manipulam, condicionam e reformulam a forma e o modos de como vivemos neste sistema integrado.
Tudo o que fazemos em nossa vida é sistematicamente programado por um grupo, sistema, organizações, instituições ou leis. A forma de como enxergamos o mundo é reflexo de uma doutrinação imposta por um grupo dominante que regulamenta e formaliza todo um sistema de classes.
A religião, a família, o grupo social, as escolas, as empresas, os dias da semana, o registro dos horários, o tempo, o seu trabalho, os intervalos alimentares (café da manhã, almoço e o jantar), o horário para dormir, o horário para acorda, o seu lazer, os seus amores, os seus ódios, o seu ciclo social, a sua renda, a sua educação, o seu preconceito, a sua aceitação e até a sua roupa, foi modelado por um grupo dominante.
É irracional pensar que o mundo e a vida que vivemos se restringe a apenas ao nascer, consumir e morrer. A vida deveria ser mais do que uma agenda cíclica e pobre. Mas é exatamente como o sistema capitalista vem nos programando, apesar de acharmos que a nossa vivencia seja algo natural, é preciso entender que tudo que existi no mundo, foi algo programado e sistematizado por alguém ou por um grupo. Somos uma espécie de fazenda de formigas de um produtor, realizando processos mecânicos, trabalhando para alimentar um sistema que nunca tem fim em si mesmo, mas recomeços em nosso próprio fim.
Grande parte deste sistema é alimentado pelas ideologias de classes, impostas de cima para baixo, sistematizando toda uma significação existencial para um grupo que não possuir base social solida e de identidade. O que gera fácil dominação social onde não há identificação alguma de comportamento no sujeito da ação. O sistema capitalista age como este sujeito da ação, oportunizando uma falsa identificação de idealismo social.
O sistema capitalista vem durante todos estes anos de dominação absoluta, produzindo diariamente, milhares de robôs orgânicos, verdadeiros organismos vivos, mecanicamente programados para produzir manufaturados em sua linha de confecção fabril.
Para o sistema capitalista, a existência humana é apenas baseada no modo e nas formas de como o sistema fabril reproduz o seu sistema de dominação, sendo parte de uma engrenagem que pode ser facilmente descartada e substituída. Produzimos valor e riquezas, mais não somos valorosos neste sistema de descarte, pois o exército de mão de obra trabalhadora que existe no mundo, este enorme excedente de pessoas disponível, facilita a substituição e o descarte deste proletariado.
Neste sentido holístico é impossível imaginar que o propósito da vida, seja apenas nascer, reproduzir, trabalhar, consumir, comer, dormir e morrer. A vida tem muitas diversidades e possibilidades de convivência e vivencias, mais a massificação do pensamento, produzida pelos vários braços do capitalismo, busca todos os dias nos alienar, enclausurar e reter-nos em seu ciclo eterno de produção e consumo.
O capitalismo desde o seu surgimento após o fim do feudalismo, já passou por várias fazes, períodos e transições. Resinificando e atualizando-se conforme as mudanças da sociedade. Reforçando-se, inventando-se e criando novas formas de subsistência, existência e importância.
O capitalismo industrial foi o berço de várias outras formas de capitalismo que conhecemos hoje no mundo, este sistema somente conseguiu resistir e sobreviver devido as diversas e múltiplas alterações ocorridas dentro da sociedade, modificações impositivas registradas nas próprias ambições e nos desejos dos homens modernos e individualizados, homens renascentes e criados depois do sistema fabril dos modos e meios de produção em grande escala, uma sociedade que vem reproduzindo-se e ampliando-se com as aspirações deste novo mundo que se ergue, homens que viram na propriedade privada, uma força para realizar aspirações pessoais que tanto almejaram e desejavam.
Após o capitalismo industrial observamos que esse sistema precisou se reinventa para se consolidar dentro de uma sociedade que ainda passava por muitas mudanças e vários questionamentos internos. A ascensão definitiva do capitalismo ainda precisou de novos moldes e invólucros para recriar sistema econômicos e adapta-se ao próprio tempo e vivencia que reformulou para a humanidade. Neste aspecto surgiram o Capitalismo Comercial, Capitalismo Industrial, Capitalismo Financeiro e o Capitalismo informacional. Todos eles sendo substituídos e atualizados conforme a sua forma, meios e modos de sua produção, estabelecendo e afirmando-se na manutenção e na dominação do sistema econômico.
O idealismo como conhecemos atualmente é algo muito importante para os milhares de movimentos sociais, civis e políticos de nosso tempo. Diversas correntes político-partidárias, regimes de governo, revoltas civis, movimentação social, e até agitações trabalhistas, usufruíram, beberam e regozijaram com afinco destes ensinamentos filosóficos, legados pelos idealistas e concretistas do pensamento socialista.
O idealismo filosófico nasce provavelmente na Alemanha, onde
as ideias de sociedade, ou de ciência social, ficam mais claras e evidentes.
Assim como a Grécia surgem como berço da democracia, a Alemanha erguesse como lugar
de origem do entendimento da sociologia moderna, influenciando trabalhadores,
empresas, instituições e toda a sociedade contemporânea de nosso tempo,
Muitos aspectos sobre as verdadeiras aparências sociais que
modelam a vida do homem sobre a terra, ficam evidentes, ou seja, a vida pessoal
é regimentada sobre aspetos puramente econômicos e não por causalidades de
escolhas ou determinismos.
Isto fica mais evidente, principalmente com o surgimento de
uma nova classe social predominante, que se constrói e afirma-se sobre um
sistema econômico, baseada regimentalmente sobre o predomínio dos modos e meios
de produção.
Esta nova ordem de domínio social, rapidamente se estabelece por
meio do capital social, centrado na figura das fabricas e dos donos destas
fabricas. Fatores que se consolidaram ainda mais durante a criação das cidades,
e do alto êxodo rural do homem camponês.
A formação destas cidades geralmente estabelecia-se nos
arredores destas fábricas, os trabalhadores exerciam atividades laborais exaustivas,
entre 10 e 20 horas por dia, muitos deles conviviam com péssimas condições de
trabalho, fabricas sujas, insalubres e poluídas, além de terem uma alimentação
degradante, e baixíssimos salários.
Os muitos pensadores desta época identificaram a sociedade
burguesa e o seu novo sistema econômico, e a declararam como perigosas e
destrutivas para a sociedade humana. A subjugação dos homens pelas maquinas
ficavam evidentes, quando se observava a forma de trabalho e a separação destes
modos de produção. Havia uma divisão do trabalho que os alienavam até do que
eles mesmo produziam.
Homens que construíam caros que nunca poderiam adquirir,
homens que fabricavam navios e nunca viajariam neles, homens que construiriam
pontes que jamais atravessariam, homens que fabricavam maquinas e outros bens que
nunca possuiriam.
A desigualdade social estava nivelada devido a
contratualidade objetada nas fabricas, o reflexo destas organizações eram um
espelho converso refletido para as ruas da imundas e insalubres da Inglaterra,
da Alemanha e de diversos outros países europeus.
Os meios de produção e os modos produção eram o segredo industrial que garantiriam a riqueza do homem burguês. A terra e o que se produzia nela, não eram o mais importante para o rico industrial, mais a transformação e o beneficiamento do produto oriundo da terra, era o que gerava valor e riqueza, e neste aspecto, o mais importante para o capitalista.
O nivelamento da sociedade, agora subdividida por padrões e
normas economicamente bem delineadas, delimitaria de forma organizada a divisão
de classes, imitando copiosamente a divisão do trabalho que já existia nas
fabricas.
A manutenção desta divisão humana, agora submetida a uma
divisão em classes sociais, vislumbra novos desafios empregados pelas
circunstancias da subsistência. No entanto, as tramas que envolvem a subjugação
e o cárcere desse novo homem que surge como trabalhador operário, sem posses ou
se meios de produção, agora é enxergado como um objeto atenuado e de fácil
exploração, sumariamente condenado a sua nova e eterna condição de assalariado.
A realidade é que as fabricas deixavam os trabalhadores cada
vez mais pobres e doentes, tendo o seu salário que recebiam a função ímpar de
apenas garantir o mínimo possível para comer, vestir e as vezes pagar o aluguel
de suas casas decrépitas, aquilo era o mínimo afiançado para não morrerem de
fome.
Os familiares destes trabalhadores eram submetidos a
situações ainda mais lúgubres e desumanas, seus filhos geralmente prestavam
trabalhos diversos nas casas de ricas famílias industriais, alguns tornavam-se
empregados domésticos, outros de maneira informal cuidavam de propriedades e
posses particulares, vários transformavam-se em comerciantes ambulantes, as
meninas tinham uma vida mais dura, algumas desde de novinhas eram aliciadas e
estupradas pelos donos destas ricas casas industriais, depois de moças e se não
tivessem filhos, viravam prostitutas para não morrerem de fome e ou de frio.
Muitos operários sem perspectivas de futuro, ficavam sujeitos
a toda forma de exploração e de destituição, submetendo-se claramente aos
piores tipos de trabalhos e salários. Os aspectos sociais neste momento histórico,
tornaram-se mais evidentes e muito mais desiguais durante o processo de
afirmação e de consolidação do sistema capitalista. O que revolveria o salário
pago pelas fabricas, um motivo a mais de aceitação social, condicionado a
afirmação de subsistência, minimizando as qualidades humanas ao sustento
familiar.
O dinheiro pago pelo industrial era agora um instrumento de apaziguamento
igualitário, agindo como um regulador de conflitos sociais, e que ao mesmo
tempo gerava grave pobreza e muita desigualdade, o salário era um deus visível
ostentado pela força da subsistência humana, um impresso sociológico
substituído pela fé divina exclusivamente oferecida pela igreja.
As fabricas delimitavam uma nova ordem social, administrada agora através dos agentes da subsistência existencial, um equilíbrio social antes ratificado pela missão religiosa católica, que catequizada de forma sistemática e impositiva a publicação de devoção irrestrita a pobreza, uma oratória alienadora que apaziguava os conflitos sociais existentes entre os ricos e os pobres.
Estas regras estabeleciam-se cada vez mais por meio desta nova
autoridade econômica que se manifestada também pelos vieses políticos, sociais
e culturais. O capitalismo apesar de não ter um deus que as condenassem a serem
eternamente pobres, formulava-se por traz de um tipo de divino muito menos
sobrenatural, apático e insensível, dando lugar a um bem real, afável e
concreto, um ser que poderia ser visto, usado e determinado pelas
circunstâncias, designado pelas suas duas faces de uma mesma moeda, as vezes banhado
em prata, níquel e bronze, estilizando-se em um bom papel moeda e nascido exclusivamente
das formas, dos meios e dos modos de produção.
A manutenção da produção industrial foi primariamente garantida
através da propaganda capitalista, impulsionada pelos novos burgueses, usando a
visão de mundo idealizado segundo as suas crenças, vivencias sociais e das
imposições de poder manifestadas pelas autoridades concretistas do novo modelo
de capital social. Uma visão social que beneficiaria o burguês, contra
posicionando negativamente, a ideal de unidade dos proletariados.
A campanha capitalista dos novos burgueses buscava
recrutamento de mãos de obra barata e numerosa, os futuros operários das fabricas
deviam esta submissos e totalmente entregues as novas formas de opressão social.
A propagando fabril foi divulgada e impulsionadas de forma
experimental no seio do campesinato feudal, muitas promessas, divulgavam de
forma mentirosa, a garantia de mudança de vida por meio do trabalho que seria
executado nas fabricas. O fato de ganhar muito dinheiro e de morar
confortavelmente nas cidades, atraiam os olhares de muitos camponeses falidos e
pobres da zona rural.
Muitos acreditavam que o trabalho nas fabricas, garantiriam
melhores condições de vida e menos fome, este idealismo capitalista fez com que
muitos homens deixassem as suas casas, os seus campos, e até as suas poucas
terras inférteis, para viverem nas grandes cidades.
A vida estava regulamentada pela burocracia, e a terra não
podia garantir o sustento digno do homem do campo. A concentração de grandes
latifúndios, e a mecanização do sistema de produção agrícola, diminuía o número
de trabalhadores, encurtava o tempo na colheita e baixava o salário do camponês.
A terra também estava ficando mais escassa e as grandes
fazendeiros, promoviam a concentração da terra nas mãos de poucos, excluído os
pequenos produtores do sistema agrícola e pecuário.
A produção de subsistência também estava ameaçada pela incorporação empresarial da terra, os grandes latifundiários, ameaçavam as pequenas propriedades, dificultando as vendas e o escoamento de sua produção, aumentando os níveis de competitividade, inutilizando as terras de arredamento, aumentando o preço de insumos, e evitando o acesso a investimentos, o aluguel da terra e de equipamentos também ficava mais caro e inviável, fatores que empobreciam ainda mais o homem do campo.
A tentativa de entender e de modificar o mundo sempre foi algo intimamente pensando e buscado por muitos filósofos durante todo o trajeto do homem filosófico sobre terra. Os gregos e os Romanos idealizam um mundo filosófico voltado para as forças divinas, em explicações terrenas para os acontecimentos naturais.
A realidade habitual da vida cotidiana sempre foi tratada
como algo muito ruim, penoso e sofrido. A vida em todas as suas nuances,
traziam muitas dores, medos, incertezas, conflitos, ansiedades e muitas perspectivas
de abandono e solidão.
Muitos pensadores percebiam que apenas ter o entendimento
sobre o mundo, e conceber as relações que ele promovia sobre a sociedade não
era o bastante para viver, para se ter um resultado melhor, era preciso fazer
modificações e reconstruí-lo.
Essas construções eram compreendidas através da abstração do
pensamento para externa-las, ou absorvidas da ideia de um padrão divino, ou até
mesmo a partir do movimento materialista que as pessoas produziam sobre o mundo
para causar ideia de valor social.
No entanto, foi preciso que os homens formulassem todas estas
objeções para entender melhor o mundo e as suas condicionantes invariáveis. O
homem é um ser transformador do seu espaço geográfico e de sua história, porém,
as muitas condicionantes que envolvem as suas diretrizes podem ser determinadas
por forças que ele não pode modificar ou mudar, tornando um ser condicionável
as ações e aos movimentos sociais, econômicos e políticos que regem e regram o
momento histórico em que vive.
O mundo social deve ser entendido como uma quebra-cabeças
notabilizados por regras éticas ou não tão éticas administradas por movimentos
dominantes e atípicos de um certo e pequeno grupo social, que luta pelos seus
próprios e famigerados interesses.
Quando visualizamos a história das ideologias, sejam elas políticas,
sociais, econômicas e religiosas. Verificamos que nenhuma delas possui as suas
lutas direcionadas a um bem comum, a uma coletividade, mas a um pequeno e
seleto grupo.
Observa-se que a democracia, a monarquia, o presidencialismo
e parlamentarismo, apesar de distintos, formulam normas e regras para
aparentemente beneficiar o povo, a coletividade que governam, mas em pratica
apenas buscam eleger um líder para beneficiar um grupo, uma família, um reduto,
ou um aglomerado institucional.
Esta mesma problemática é verificada no capitalismo,
socialismo, anarquismos, comunismo, nazismo e no fascismo, movimento ou grupos
sociais que usam absurdamente do populismo para se aproximar do povo de maneira
arbitrária e opositiva, agindo através de catequização, recrutamento,
imposições, alienação, normas e regras, motivados pelo intuito de prescrições
idealistas, as vezes orquestrados por afirmações absolutistas de poder
unificado, baseado no nacionalismo e na massificação do pensamento, com claras
evidencias uniformizadas, repressivas, totalitaristas e até ditatoriais.
Ressalta-se que neste entendimento holístico sobre as
atividades humanas, na classificação de sociedade, existe uma modelação e
restrição do homem como ser independentes de suas ações, liberdade refrataria
condicionada pelos sistemas que vigoram no momento de sua existência.
Um fator que impediria o homem supostamente livre, gozasse de
suas liberdades individuais para mudar o seu contexto histórico, evidenciando
que este individuo até poderia mudar a sua própria história, mais seria pouco
provável, que este homem ao reagir e a produzir ação sobre o contexto histórico
em que está inserido, provocasse mudanças sociais tão precisas e importantes,
quanto desejasse inferi-las no comportamento das causalidades.
Neste sentido, não há uma formula mágica para idealizar um
mundo melhor, e mesmo que esse artificio existisse, oportunizando a este homem,
uma espécie de poder sobrenatural, um adendo dentro da existência histórica, permitindo
a promoção ou provisionamento da destruição deste mundo, ofertando a sociedade
concretista, a construção de um novo mundo sobre o viés de um mundo ainda melhor,
ainda que isso fosse possível, haveria discórdia, existiria contrapontos, dissidentes
e contrassensos dos descontentes.
Uma probabilidade que nos leva a garantia de viver
exclusivamente o mundo real e não o de imagina um sonho indisponível, baseado
em um mundo idealizado. A primeira ideia de aceitação da realidade materialista
de mundo, aberta inicialmente por Nietzsche, acolhe perfeitamente as suas
condições políticas, sociais e econômicas de vivermos de forma satisfatória neste
nosso velho mundo, aceitando-o infelizmente como ele se apresenta a sociedade.
A aceitação materialista do homem é a única condição sensata,
digna e coerente para entender e receber o mundo em que vivemos diante de
tantas aflições, contradições, incerteza, dualidades e conflitos que maquiam e
manipulam a realidade.
Nietzsche estava certo em suas proposições de aceitação do
mundo, viver a realidade que lhe fosse apresentada, sem tentar muda-la ou
transforma-la, mesmo que enquanto realidade única de existencialismo do homem
sobre a terra, isto fosse um pouco inconcludente com as muitas mudanças que o
homem promove diariamente em sua própria vivencia.
A ficção ditada por sonhadores não seria algo viável, o sonho
estava fora da realidade do existencialismo histórico do homem moderno. Um fato
que descartava as predileções de mudanças no seio da sociedade impregnada por
factualíssimo.
No entanto, é preciso que levemos Marx com um certo apreço no
tocante de suas proeminentes ambições de mudanças no sistema societário do
nosso organismo social. Observa-se que o a forma de idealismo social que Karl
projetou para mudar o mundo, era muito romântica e até pouco provável. Mais as
ideais e motivações de transformações são significativamente solidas e viáveis.
O homem é sim um ser modificador e transformador de sua
realidade, o que ele precisa é se livrar do idealismo filosófico e praticar a
disponibilidade de alteração dos sistemas de dominação pelos de coerência
coletiva da maioria, eliminando a maioria consensual e burocrática.
O homem deve se livra das influências de se dominador,
criando as suas próprias concretizações de sociedade, baseados na qualidade de
vida ambicionadas para um coletivo e não para um grupo.
Todos os idealismos filosóficos são gerados para realiza
dominação de poder monocrático, formalizado para um grupo, uma quadrilha, um
seleto time de marginais individualista que se auto promovem e se auto declaram
como donos da verdade e das qualificações sociais.
Observa-se que o capitalismo, o socialismo, o imperialismo, o
comunismo e tantos outros ismos, não são criados para representar, lutar,
expressar e identificar uma luta coletiva, estes idealismos filosóficos, são
formalizados para representar um grupo pequeno e restrito de pessoas.
Estes ismos não são idealizados para o beneficiar o povo,
pelo contrário, eles são erigidos para manipular, pacificar, ludibriar é
apaziguar emoções, conflitos e revoltas. Estes idealismos são verdadeiras
religiões sociais, criadas para calar e massificar sensações de representatividades,
com o único intuito de controlar e bestificar o povo.
As ideologias existem para controlar e bestializar o povo.
Não existe cordialidades e identificação de causa, não representatividade,
existe somente o uso desta massa humana em função de uma proposito
individualista de um único grupo. O que existe é uma individualidade no
exercício do coletivismo. Um grupo que usa um sentimento se massa para alto
promoção de desejo de um grupo ou sistema.
O povo em toda a história da humanidade sempre foi usado para
um fim monetário de um pequeno e seleto grupo social, fatores que desvirtuam a
ideia de uma sociedade igualitária. É claro que a morte do idealismo filosófico
sobre a concepção de sociedade deve ser arduamente imposta e aniquilada, e isto
deve ser um consenso contratual feito entre os homens e não entre ideias, não
se habilitando apenas na idealização filosófica do realismo ideológico.
É preciso, neste aspecto, pensar em uma forma mais justa,
coesa e equilibrada de uma sociedade igualitária e uniforme. Unicamente pensado
e precisa, sem os moldes improváveis e soturnos dos sonhos de Marx, porém, sem
a aceitação ateísta de Nietzsche sobre os aspectos formalistas de uma sociedade
imutável, apresentada como formula universal da visão trágica de um mundo sem
outras possibilidades.
Neste aspecto fica claro que o pensamento de mudanças sociais
idealizadas por karl Marx, devem e podem ser sempre infinitamente melhoradas, estabelecendo-se
para isso, alguns parâmetros, enquadramentos e adicionamentos importantes aos
seus questionamentos e infusões, observando sempre para os novos pensadores e
teorizadores sociais que as ideias de Marx nunca podem ser completamente descartadas,
inutilizadas ou desqualificadas.
Afinal o mundo e a sociedade não podem apenas serem observadas,
estudas e entendidas segundo a formulação de um ideal concretista e imutável, eles
devem ser ordenados e apresentados conforme as necessidades das pessoas,
necessitando estes interesses de enquadramentos constantes da vida em
comunidade, algo que garanta a sustentabilidade, a qualidade e o conforto
destes cidadãos, ressaltando que a idealização social pode ter um desdobramento
intrínseco dentro da realidade vigente, e que deve ser estabelecido no
pensamento filosófico a matriz para muda e transforma a existencial social.
Comentários
Postar um comentário