Artigo 31 - A Guerra Ideológica Travada no Congresso Nacional Brasileiro



Fonte: Mídia Ativa Digital / Texto: Abrantes F. Roosevelt



A Guerra Ideológica Travada no Congresso Nacional Brasileiro


A história é um triste evento que se repete, como um djavu na vida de milhões de pessoas ou cidadãos que confiam a sua vida e sorte a qualquer governante de meio tigela. E neste caso, o que a vida de Maria I, a louca, Dom Pedro II, o Infante Imperador menino e o nosso excelentíssimo presidente da república, o senhor Bolsonaro, tem a ver com o que aconteceu em nosso passado e em nosso presente.

A analogia é algo coerente, porem pertinente em nossos governantes. A irresponsabilidade, a arrogância, o despreparo, o nepotismo, a apropriação de recursos e o não zelo pela coisa pública está no sangue de nossos representantes.

As ocasionalidades das intemperanças organizacionais na gestão publicam, refletem de maneira drástica no trato do bem público, tempos diferentes, homens diferentes, mas as atitudes ocorrem de maneira igual. A impetração do individualismo, do eucentrismos e do narcisismo é o único interesse particular que impera na comunidade política, no trato de suas escolhas e decisões. O povo é sempre o último, ou as vezes nem estão na lista de prioridades de causas que beneficie a população.

A questão do zelo público, não passa pelo interesse dos ismos, qualquer ideologia que se faça presente ou que nasce com um homem ou mulher de bem, origina-se para beneficiar um grupo, uma causa particular, um regime ou uma pequena parcela de contingentes.

Atualmente ou mesmo no passado, qualquer ideologia, seja o Capitalismo, o Socialismo, o Fascismo, o Nazismo, Liberalismo, Comunismo, Esquerdismo, Direitismos ou uma outra designação de poder, não tem a responsabilidade de trata o povo como um de seus iguais. As leis foram feitas para trata os iguais com os seus iguais e os desiguais pelos seus desiguais. Um procedimento programado, arquitetado para privilegiar e não igualar. Trata-se de um sistema injusto, ilógico e traiçoeiro.

As guerras ideológicas travadas nos bastidores do congresso estão ultrapassando as portas do senado e comprometendo a integridade da população brasileira. O comprometimento de defender o povo e das garantias de preservação da ordem e da harmonia governamental estão sendo deixadas de lado para dar ênfase as candidaturas residências de 2022.

As preocupações com a saúde, a educação e a economia brasileira, não são mais uma responsabilidade de estado e sim um requisito de menor complexidade que deve ser remediado posteriormente pelas autoridades políticas.

As inúmeras brigas e guerrilhas particulares tratadas pelo nosso atual presidente da república envolvendo os seus filhos, o negacionismo da Covid 19, a falta de zelo pela Amazônia, a implicância com a mídia, desmantelamento de ministérios e secretarias importantes e a mais recente tratativa de ruptura institucional com o seu vice-presidente, vem colocando o país em uma situação difícil.

A falta de governança institucional e de liderança coorporativa compromete o desenvolvimento e o crescimento institucionalista da nação brasileira. Em tempos de guerras, crises e de estado de calamidades publicas severas, é preciso pulso firme, equilíbrio emocional e compreensão de responsabilidade coletiva por parte de um representante.

As Arguições literalistas ocorridas com Pedro de Alcântara ou Dom Pedro II, onde um evento atípico a monarquia ficou conhecido como Golpe da Maioridade, que na ocasião, Pedro de Alcântara com apenas 14 anos de idade assumir a liderança do país em caráter emergencial. Sua coroação aconteceu no dia 18 de julho de 1841, ocasião que o transformou oficialmente em Dom Pedro II.

Nesta ocasião, aqueles próximos seis anos de governança do então infante imperador do brasil, foram catastróficos para as contas públicas. Fatos que atrasaram o comercio internacional do país em dez anos. Este acontecimento terrível de nossa história nos faz vislumbra a apoteose de uma criança de 15 anos sentada a cadeira da república brasileira, elegida nos atuais anos de nossa era moderna (2019 a 2022). As semelhanças surpreendem e até causam risos, se fossem seríssimas.

O comportamento do então Presidente da república do Brasil, o Senhor excelentíssimo, Jair Bolsonaro vem tomando decisões grotesca, verdadeiros atos que são comparados a uma louca desvairada, tratativas com fundamentos puramente alheios a técnica governamental, incisões que remetem a políticas de exclusão, falas agressivas, realidades distorcidas, opiniões contraditórias e até discriminatórias, retiradas e diminuição de direitos trabalhistas, sociais, ambientais e humanitários, contrassensos e atos que nos remete a uma barbárie medievalista e narcisistas.

Inúmeras incitações neofacistas que nos remete a promessas antigas de governos populistas e ditatoriais. Atos tão tresloucados que nos lembram a Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança, ou seja, a Maria I, apelidada de "a Piedosa" e "a Louca", devido a sua saúde mental. 

As suas decisões e atos causavam paradoxos e descontinuidades as muitas qualificações politicas ditas como coesas e promissoras a favor e desfavor a população da época. Alguns atos então praticados pelo atual Presidente da República Brasileira que observados de maneira efêmera, remetem-se a causas tão chulas e tão grotescos que nos fazem ter um verbete em conciliação as estas duas figuras públicas do brasil, a primeira por sua imaturidade em governar um pais tão grande como o brasil e a segunda pela loucura de suas decisões insanas a sua época.

O Brasil em um resumo geral, está entregue aos cães, mais são os asnos que fazem a festa. E a maioria o povo brasileiro é observado apenas como ovelhas de um rebanho morto. Enquanto isso em nosso país os cidadãos brasileiros ou estão morrendo de Covid 19 nos inadequados hospitais de nossas cidades ou morrem de fome isolados em suas casas.

O desgoverno continua e os mandatários sorriem sobre os corpos dos mais de 200.000 mil mortos, a maioria funcionários públicos, comissionados ou apadrinhados com salários altíssimos, recebem de maneira religiosa e infalível os seus pecúlios. Alguns regados a chicletes, outros banhados a leite condensados e muitos outros viajando com as suas famílias, morbidamente com os jatos da FAB. Dinheiro público tratado na vida privada, órgão públicos tratados como os fundos de sua cozinha particular. A ojeriza está a solta, a farra está a treslouca, mas os brasileiros cobraram esta conta.


Abrantes F. Roosevelt, 26 de Fevereiro de 2021


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