Artigo 34 - O Movimento Feminista

Fonte: Mídia Ativa Digital / Texto: Abrantes F. Roosevelt
O Movimento Feminista
O Movimento Feminista no mundo teve um papel do preponderante de afirmação dos direitos sociais das mulheres. O Empoderamento Feminino atuou nas ultimas décadas como um processo de Isonomia Unilateral, Confirmação Social e Afirmação de Classe Trabalhadora no papel da produção de riquezas e desenvolvimento da humanidade.
O primeiro documento a mencionar a igualdade jurídica entre mulheres e homens foi a “Declaração dos Direitos das Mulheres”, publicada em 29 de outubro de 1771. Nesse contexto, o movimento ganhou espaço e conquistou mulheres de vários países da Europa, dos EUA e da América Latina com as lutas pelo direito ao voto.
Em 1932, as mulheres conquistam o direito ao voto. Essa conquista só foi possível após a organização de movimentos feministas no início do século XX, que atuaram intensa e exaustivamente no movimento sufragista, influenciados, sobretudo, pela luta das mulheres nos EUA e na Europa por direitos políticos.
A primeira conquista das mulheres brasileiras veio com uma lei em 1827, que permitia que meninas finalmente frequentassem colégios e estudassem além da escola primária. Isto permitiu o início da liberdade financeira e o aumento do valor emocional.
Um muro de irracionalidades sistêmicas, preconceituosas e de indiferenças antes impostas pelas suas próprias Famílias, depois copiadas pelo Estado e no fim garantida pela sociedade machista. Um muro rompido a duras lutas e sacrifícios de mulheres que ousaram em nosso passado escrever um livro, mora sozinhas, ter uma renda, ser empreendedora, jogar futebol, pedir pelo divórcio ou ter uma companheira ao invés de um marido.
É claro que algumas destas posições e afirmações, ousadas para as suas épocas, promoveram discursões acaloradas, rejeição social, discriminação, insultos, punições civis, penas criminais e infelizmente até linchamentos e mortes de mulheres importantes e corajosas.
Um passado terrível e horroroso para a história das mulheres, um fato que sobretudo provisionado e necessário para abrir o caminho de conquistas que viriam no futuro. Uma pavimentação construída sobre uma estrada social mais visível, impulsionadora e direcionadora.
Algumas destas lutas recorrentes e sofríveis possibilitaram direitos conquistados pelo movimento feminista. Uma destas lutas conferiu a mulheres o Dia da Igualdade Feminina, comemorada no dia 8 de março, direitos conquistados ao longo dos anos em movimentos sociais femininos, tidas como referência de resistência, tanto no mundo, como no Brasil.
Neste quesito de conquistas, a educação é um marco importante para as mulheres brasileiras. Atualmente, estamos acostumadas a ver as salas de aula com um número equilibrado entre homens e mulheres, uma isonomia recente e poucos exemplos em no nosso passado machista e conservador.
Outras conquistas começaram a entra para a coleção das mulheres, como o direito ao trabalho, a licença-maternidade, o voto, o casamento, o divórcio, o uso de anticoncepcional, liberdade de expressão, liberdade sexual e a criminalização de violência contra a mulher.
No entanto, a história da luta feminina no Brasil e no mundo ainda se mostra longa, perigosa e permissiva, uma batalha que desde a Idade Média, início da caça às bruxas, marca um episódio de perseguição cruel contra as mulheres que contradiziam o patriarcado.
Uma luta que deve ser vencida com a ocupação de mulheres em cargos de chefia, ou de influência majoritária, como cargos em presidência de grandes empresas, no congresso nacional, em instituições de fomento econômico, social e educacional. Uma ocupação em todos os níveis e escalas, possibilitando igualar mulheres e homens tanto em cargos de trabalhos, tratamentos sociais, respeito coletivo e em salários.
Abrantes
F. Roosevelt, 25 de Junho de 2021
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