Artigo 53 - A Falta de Isonomia e de Empatia no Mercado de Trabalho
Fonte: Mídia Ativa Digital / Texto: Abrantes F. Roosevelt
A Falta de Isonomia e de Empatia no Mercado de Trabalho
As incoerentes manobras hoje empreitadas pelas Empresas Privadas e Instituições de Recursos Humanos estão preferindo escolher os seus candidatos as vagas de empregos mediante a frágil égide da “indicação de profissional” operada em sua grande maioria pela recomendação pessoal de amigos, colegas e grupos de trabalhos existentes dentro de suas corporações e não pela escolha idônea, coesa e profissional das competências, experiências e ou níveis de conhecimentos tácitos e explícitos dos seus novos funcionários. Uma estratégia biltre, vil e mórbida que está impedindo que bons profissionais sejam contratados para estas instituições no mercado de trabalho.
Esta pratica não é algo novo no mundo corporativo, mais atualmente vem ganhando força e muita expressividade entre as os administradores das empresas privadas e os times de seleção de pessoal dos institutos de recursos humanos. Uma tratativa que está excluindo ótimos profissionais do mercado de trabalho e evitando que estas pessoas acessem de maneira competitiva, democrática e em mérito de conhecimento tácito e explicito, as vagas de empregos que estão sendo ofertadas neste novo e conturbado cenário do mercado de trabalho.
Atualmente estes candidatos vem sofrendo com a exclusão de etapas no processo seletivo, onde conhecer alguém da empresa, ter vínculos sociais aparentes com selecionadores, ou ser a indicação de alguém no âmbito da corporação, substituiu a capacidade profissional, inferiorizou o conhecimento técnico, tornando-se mais valioso do que a própria experiência profissional ou anos de estudos inferidos em uma universidade.
Estas pessoas além de sofrerem com os preconceitos antigos que já existem no mundo corporativo, como convencionalismo do apartheid étnico, geográfico, religioso, gênero, orientação sexual e até social. Hoje ainda terão que enfrentar a falta de altruísmos, a falta de profissionalismo, a falta de empatia e o mal gosto pelas escolhas de seus iguais ou de indicação na oferta de vagas de empregos.
Um verdadeiro desastre corporativo e profissional para as empresas brasileiras que ainda admitem tais práticas em suas instituições, um verbete que atua como um selecionador de gado em um grande frigorifico de beira de estrada, moendo pessoas dentro e fora de suas organizações. Um paradoxo corporativo que nada tem a ver com a missão, a visão e os valores que uma empresa deveria ter em seus estatutos. Uma triste realidade brasileira que apenas aumentou o seu lastro durante a crise sanitária da covid 19.
No entanto, um outro problema também deve atenção dos gestores das empresas, quando o holofote posta luz sobre a área de recursos humanos da corporação, estando ela dentro ou fora das empresas.
Alguns recrutadores vêm atuando de forma inapropriada, escusa e desconexa com as instituições que representam no ambiente corporativo, trabalhando com o mínimo ou a ausência total de altruísmo e empatia com os candidatos em suas seleções. E é esta falta de retorno das entrevistas ou de uma comunicação formal sobre a despensa ou não classificação dos candidatos, informando sobre os reais motivos desta não continuidade no processo seletivo ou contratação, que vem causando mal está entre os candidatos e os selecionadores.
Um feedback negativo ou positivo é sempre importante para os candidatos que estão expostos a opiniões de terceiros, um dever moral e ético que deveria está presente na cabeceira de cama de qualquer recrutador e gestor de empresas. Mas é a indicação está tirando bons profissionais do mercado de trabalho. E a falta de empatia por parte de recrutadores frios e sem altruísmo, despensa um contato mais intelectivo com que tem potencial para inovar o ambiente corporativo.
Os empregadores e os recrutadores devem entender que é sabido pelos candidatos à vaga de emprego que vivemos em uma sociedade capitalista e muito competitiva, mas isso não deve nos animalizar, e o convívio do social com o do capital não deve ser um rival que ofereça anuências e apartheid´s entre as pessoas, a sociedade e o mundo corporativo.
Um discurso interno, falido e inútil, operadas pelas corporações que precisa de novos implementos conceituais e revisões estruturais. O conhecimento diversificado e a pluralidade de seu capital humano é um instrumento ou um ativo indispensável para o futuro das empresas. Uma prova disso é o Nubank e o Inter com a sua política de diversidade, pluralidade e oferecimento cognitivo de seus produtos e serviços.
Um conhecimento plural, inovador, humanizado, altruísta e baseado em experiências compartilhadas focadas em tecnologia que permitiu a estas duas potências do setor financeiro crescerem de forma extraordinária nos últimos anos, uma compreensão da realidade atual que precisam ser copiadas em sua missão, visão e valores por outras empresas brasileiras.
No entanto, o preconceito e a discriminação ainda deve ser um monstro que irá devora milhões de bons profissionais pelo território nacional. O desrespeito e a falta de empatia de alguns destes recrutadores e gestores de empresas privadas são uma praga que parece ter aumentando ou encorajado muito destes grupos a promoverem verdadeiras manifestação de baixo empatia e falta de altruísmos. Alguns destes episódios inundaram os canais de televisão e redes sociais do país, algumas explicitamente odiosas e repudiáveis.
Estes atos abomináveis parecem ter sofrido fortes influências negativas depois que elegemos o atual Presidente da República Federativa do Brasil. Uma barbárie excludente adotada por algumas empresas do setor varejistas (principalmente supermercados, lojas de eletrodomésticos, empresas de entrega que utilizam motoboys e empresas transportadores e entregadoras de mercadorias) que vem confirmando todas estás práticas desumanas e vis nos últimos dois anos.
As atitudes deste nosso pequeno ditador de Brasília, um homem que ofende mulheres, um homem que ofende homossexuais, o homem que ofendem trabalhadores e que agredir jornalista em seu pleno exercício de função laboral, provavelmente vem contribuindo para o encorajamento das excludentes e majoração do ideal do perfil trabalhador escolhidas para as empresas.
As práticas e exemplos ruins vindas do congresso nacional, implodem a mente dos fanáticos e dos idiotas. E a não importância do bom exemplo, promove a ausência do sufrágio dos direitos humanitários. A exemplo disto está a enorme crise humanitária, social, econômica e sanitária promovida pela da Covid 19 que foi mal administrada pelo governo federal e que já matou mais de meio milhão de cidadãos brasileiros.
Um ato negacionista da verdade que vem inflando o ego dos ignorantes e dos apaixonados e revoltados sem causa, uma vacina antirrábica que serve de mal exemplo para as mentes de pessoas com baixo conteúdo existencial ou até moral ética. Esta comparação chula reflete bem a replicação do gatilho metal promovido pelos bolsonaristas em suas campanhas antidemocráticas e antissociais e humanitárias. Um flerte apaixonado e perigoso com o nazismos, o fascismo e o autoritarismo.
Isto tem empurrado as pessoas para uma espécie de liberação do ato escroto, uma imposição do ato infame, um determinante do ato desumanizado, um verbete ratificado do ato de ódio, uma confirmação do ato de ser desprezível e contra a moralidade humana e legal. Uma imposição do ato bonachão de ser como pessoa perante os seus iguais....
Atualmente vivemos uma barbárie trágica da degradação humana, a fome, a falta de dignidade, a alta da inflação dos preços e o desemprego vem promovendo um ritmo mutilador e triturador sobre todos os brasileiros. E o fato de sermos liderados por um asno e idiota, reflete bem as péssimas escolhas que fazemos na utilização de nosso voto. Hoje a nação é escolhida, é ultrajada ou administrada por tolos e muitos ignorantes.
E como um hospital que reflete a totalidade das enfermidades de uma sociedade, as empresas, os seus recrutadores, os próprios candidatos à vaga de emprego e a sociedade, reflete pelo espelho o mal de uma país desestruturado e mal administrado. Um gestor público que não sabe governar leva o seu país a ruina e a crises, o mesmo vale para uma empresa que tem um péssimo gestor, um fato que leva a sua instituição a falência. Tudo é espelho, um reflexo de nossas decisões estratégicas.
O mercado de trabalho não é somente influenciado ou espelhado pelos governos e pelos representantes empresariais ou pela sociedade em suas condutas sociais diferidas e interpostas. Hoje também temos o patriarcado que exonera mulheres e homossexuais, tratando-os com seres humanos de segunda classe e de baixo valor pelas corporações. É verdade que ainda existir muito machismo no Brasil e isto é uma realidade indiscutível e indissociável da vida dos brasileiros.
As pessoas estão criticando o Afeganistão por práticas de machismo e de autoritarismos religiosos e social. Mas aqui no Brasil está confluência não está muito longe dos nossos amigos árabes. Atualmente mata-se milhões de mulheres por ano através do feminicidio no brasil. A cultura de apropriação e sensação de dono, ainda é uma “verdade secreta” ou as descobertas que as sociedades brasileiras tentam disfarçar e culpar as próprias mulheres.
Os baixos salários das mulheres também estão sobre forte questionamento social e moral, em alguns casos estas mulheres, mesmo ocupando cargos iguais aos dos homens e tendo como base salarial as mesmas funções, ainda recebem baixas remunerações quando comparadas aos dos homens em uma linha horizontal.
No entanto, observa-se que mesmo que as mulheres possuam níveis de escolaridade superior em qualidade e quantidade, ainda precisam demostra que possuem competência para assumir cargos de liderança e de responsabilidade. Esta descriminação fica clara quando observamos os cargos que exigem poder e complexidades.
As mulheres ainda são minoria no Congresso Nacional, ainda são poucas em cargos de executiva em grandes empresas, ainda possuem pequenas expressividades na gestão empresarial. Mas por outro lado, ainda acumulam jornada dupla... tripla e até quadrupla de trabalho.... Elas precisam ser a melhor esposa para o marido... A melhor mãe para os seus filhos... A melhor funcionária na empresa e a melhor pessoa na sociedade.... E as mulheres negras e com orientação sexual diferente da heterossexual, ainda passam por terríveis discriminações e provações de todas as ordens nas pequenas, medias e grandes corporações empresarias do Brasil....
E muita gente ainda diz que aqui no Brasil não tem seleção natural de gênero, social, geográfico e étnico.... Especialmente sobre a tese que o homem.... Ou seja, o masculino e macho alfa é mais importante que o feminino.... Não é só no Afeganistão que as mulheres são caçadas ou mortas.... Aqui também existe ataque e predação sobre nossas mulheres.... Os núcleos de Recursos Humanos bem como as Empresas Privadas e os seus gestores precisão mudar está forma biltre, insana e vil.... de pensar... de organizar.... E de julgar os seus candidatos.... As sociedades do mundo precisam remodelar o seu conteúdo e forma... chega de apartar.... É preciso unificação, isonomia e oportunidades iguais para todos…. Não é possível a cultura da “Indicação Profissional” para avaliar um candidato a vaga de emprego. Todos devemos agir com profissionalismo e idoneidade.
Abrantes F. Roosevelt, 13 de Setembro de 2021
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