Artigo 51 - Educação Inclusiva no Universo Autista

Fonte: Mídia Ativa Digital / Texto: Abrantes F. Roosevelt


Educação Inclusiva no Universo Autista


Um dos grandes desafios que pais e familiares de crianças com transtorno de espectro do autismo (TEA) vem sofrendo hoje é com o chamado preconceito reverso. As crianças não trazem sinais na aparência como os portadores da síndrome de Dawn, um fato que promove falsa impressão de não serem portadoras de nenhum tipo de necessidade especial, gerando desconfiança nas pessoas e preconceitos nos ambientes que a cercam em suas atividades diárias.

Muitas destas crianças as vezes são julgados como mimados, mal-educados, egoístas e entre outros adjetivos pejorativos. As mães, muitas vezes abandonadas pelos pais, e por não aceitarem ou entenderem o estado de seus filhos, acabam por desistirem de seus lares, deixando as suas mulheres sozinhas e que muitas das vezes sem nenhum tipo de orientação, ficando deprimidas, o que só piora o quadro de seus filhos.

Atualmente a comunidade cientifica e estudiosos do assunto, assim como a sociedade envolvida diretamente com estes indivíduos, compartilham hoje de um saber plural, muito mais esclarecedora do que a 50 anos. Um fato que vem desmitificado a doença e destruindo certos preconceitos.

Hoje se saber que os indivíduos portadores da síndrome autista têm uma sensibilidade forte e muito aguçada pelas artes visuais, plásticas e letras. Estes indivíduos também possuem forte aproximação com conhecimentos científicos e pela criatividade.

O ideal é que estas pessoas sejam estimuladas e desenvolvidas em suas habilidades individuais e coletivas. Isto irá ajudar estas crianças ou adolescentes na fase escolar e em outros ambientes de aprendizagem a melhorarem os seus desempenhos educacionais, trabalhando no aditamento tanto da caligrafia, quanto na interpretação de textos.

Milhares de crianças, jovens e adolescentes ficam muitas vezes perdidos em meio a um aprendizado estruturado e construído apenas para crianças ditas como “normais". As professoras não têm como se desdobrar dentro de salas de aula lotadas e tão diversas.

O primordial é ater-se a um projeto de educação inteiramente dedicado educação holística, voltado para as artes, conhecimentos científicos, disciplinas curriculares básicas de aprendizados e a outras disciplinas criativas frente ao autismo.

É extremante possível e contratual ter um conjunto de conhecimentos multidisciplinar que atenda de forma individualizada cada criança em seu aspecto individual e coletivo. Isto certamente preencheria as margens e lacunas que todo aprendizado malconduzidos e talvez passivos de não absorção, seja diluindo e complementado por ações didáticas mais incisivas e complementares, estimulando desta forma incisões reais as habilidades de seus potenciais como pessoas e cidadão.

Neste aspecto, a educação de nossos país não está preparada para uma inclusão autista, onde as potencialidades de crianças com este tipo de síndrome tenham desenvolvimento de forma plena em ambientes qualificados e planificados para estas mentes brilhantes.

Muitas vezes por dificuldades financeiras, transporte, apoio emocional e baixa estima, trabalham para o não desenvolvimento destas pessoas, muitas mães preferem deixar seus filhos em casa, longe do convívio e da integração com outras crianças. Um problema que inviabiliza a vida de crianças com autismo, deflagrando as suas vidas a uma rotina mórbida, enclausurada, infeliz e muito triste.

Neste entendimento, é preciso que as sociedades de classe, os grupos de apoio, instituições governamentais, empresas privadas, instituições não governamentais e outros membros da sociedade integre o conselho de ajuda humanitária para acolher as pessoas com síndrome Autista.

Abrantes F. Roosevelt, 13 de Julho de 2021



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