Artigo 57 - Como Publicar Um Livro

Fonte: Mídia Ativa Digital / Texto: Abrantes F. Roosevelt 

Como Publicar um Livro

A publicação de um livro é apenas uma parte do que deve ser feito para que a obra seja bem-sucedida e aceita pelos leitores. Escrever um livro é fácil. Mas vendê-lo é mais difícil. E muitos livros morrem nas prateleiras porque os autores não entendem que para a maioria dos escritos e ideias confabuladas em quartos ou no porão, o sucesso de um livro orbita em 20% de talento literário e 80% é marketing sobre o produto final.

O cargo de escritor ou escritora é algo amargo tanto no brasil, quanto no mundo e apenas 20% destes escritores terão algum sucesso, alguns em vida, outros depois que morrerem, estando todos fadados a dura opinião dos seus leitores.

Atualmente o salário de um escritor se inicia ganhando por volta de R$ 1.213,00 de remuneração mensal e pode vir a ganhar até R$ 3.567,00. A média salarial para um escritor (a) no Brasil é de R$ 2.145,00.

Infelizmente, no nosso país, os autores ganham em média de 8% a 10% por cada livro vendido, mais conhecido como o preço de capa. Vale lembrar que a porcentagem é menor quando em alguns contratos as editoras abrem exceções para vendas em grandes quantidades para instituições do governo. Uma verdadeira lastima para qualquer produto de estórias ou criador de conteúdo criativo.

O século dezoito foi a melhor fase para ser um poeta, um escritor ou um criador de conteúdo literário. Os escritores ultrarromânticos apesar de sofrerem por amor, morrerem jovens e de não serem correspondidos pelo próprio amor que escreviam em seus contos e fabulas, tinham muitas regalias nas cortes imperiais e republicanas, muitos deles conviviam com as luxurias, as esbornias noturnas, em tabernas promiscuas, em lascívias exageradas com mulheres casadas, em sexo explícito com prostitutas, vulgaridade homossexual e heterossexual.

Estes homens também tinham acesso a uma boa comida, bebida e ópios, também tinham acesso a altos cargos, posições políticas, ótimos salários e viajam bastante pelo mundo em busca de aventura e recolhimento de estórias a mando de seus reis. Vivencias que eram republicados em seus feudos e reinos.

As histórias que envolvem as publicações de livros pelo mundo, sugerem que todos os autores publicados, começaram por ser autores com uma obra na gaveta, estando os seus escritos impedidos de serem obras vivas e orgânicas, mas vibrando intensamente longe dos olhos do público.

Um livro fechado e guardado em uma estante ou em uma cômoda, continua sendo apenas um livro, mais um livro aberto, lido ou publicado, tonar-se os olhos do autor sobre o mundo e isto é benéfico para as sociedades e as suas futuras gerações.

Em cada grupo social, familiar ou profissional, os livros possuem um valor único, intrínseco, subjetivo e imaterial para cada povo ou nação que venera e guarde determinadas ideias ou posições. A atenção aos originais de cada autor, deve, contudo, ter como tabula, a altura de sua honra, sensibilidade, observação, delicadeza, afeto e a presteza necessária à sua impressão de como esta alma angustiada ver o mundo.

Estando este ser em uma vibração única, seleta, coesa, e, portanto, indivisível em sua construção intelectual, merecendo este autor, toda a atenção dobrada que necessita a sua alma genial. Estando estes homens e mulheres incomum na base da formação de nossas sociedades como forma orgânica do pensar humano.

Estando a sua formatação ideológica e criativa sujeita a tradicional analisando florence de suas publicações, gravitando de forma plural sem qualquer espécie de preconceito ou predileção de conteúdo. Estando qualquer escrito, sujeito uma eleição justa de uma impressão.

As editoras de língua portuguesa (Portugal e no Brasil) estão entre as empresas editorias que mais publicam obras de brasileiro pelo mundo. Estando muitas destas editoras especializadas em várias temáticas, como a Ficção, Ensaio, Poesia, Não-Ficção, Literatura Infantil, Biografia, Culinária e dentre outras.

Em todas estas temáticas são colocadas uma grande parte do foco pessoal destes escritores, habilitando as suas características intrínsecas na representação única de suas publicações. Estando os Autores Portugueses e Brasileiros no todo dos fabulistas que contam estórias em contextos da contemporaneidade dos fatos, ideias que expressão episódios únicos do mundo moderno e pluralista.

Neste intento é percebido que cada autor siga persistindo em tentar publicar as suas obras e pensamentos. Estando cada autor a um passo de suas exposições intelectuais ao mundo dos leitores. Apesar da profissão ser um fado pesado e ingrato, todos escritor é primeiro um amante da arte e da humanidade, sendo este um descritor das atividades humanas. Permanecendo essencial para a conservação da memória afetiva, ideológica e filosófica da raça humana sobre a terra.

Abrantes F. Roosevelt, 13 de Julho de 2021