Artigo 08 - Um País, Os Bolsonaristas e uma Legião de Intolerantes Previsíveis


    Fonte: Mídia Ativa Digital / Texto: Abrantes F. Roosevelt




Um País, Os Bolsonaristas e uma Legião de Intolerantes Previsíveis

O Brasil no fim de 2018 elegeu o seu Presidente da Republica, e ao termino da eleição, um triste resultado imprimiu ao mundo um infeliz papel presente as massas mais pobres, na verdade o seu embrulho, caracterizou-se como um óbito a democracia brasileira.

A vitória da intolerância, da imposição, da arrogância, da ignorância e de outras famigeradas mini-fobias, aclamadas e balburdiadas pelas elites dominantes, esbranquiçadas, tênues e esquias, que longe de ser uma burguesia inglesa, insistem na manutenção unilateral de seu poder escravocrata. Apesar deste achismo ariano, pertencer a uma pequena e influente parcela da população brasileira, a grande massa luso-brasileira requer de seu representante atual, mais igualdade, fraternidade e liberdade, afinal somos todos necessariamente uma raça única no brasil e miscigenada.

No entanto essa divisão de classe, sempre existiu no Brasil, onde uma minoria abastada, oprimir e vive do trabalho ostensivo de uma maioria absolutamente pobre. É comum no território nacional brasileiro, ver lojas de alto padrão, ao lado de bairros e bolsões de pobreza extrema, onde a luxuria e a abundancia de recursos, contrapesa a falta de saneamento básico e comida.

O Governo Jair Bolsonaro teve início no dia 1.º de janeiro de 2019 e está previsto para terminar no dia 31 de dezembro de 2022. O militar reformado Jair Bolsonaro foi eleito o 38.º presidente do Brasil no dia 28 de outubro de 2018, com 55,13% dos votos válidos no segundo turno das eleições presidenciais, derrotando o candidato do PT, Fernando Haddad, que obteve 44,87% dos votos válidos. Ao fim do mandato, o presidente poderá candidatar-se novamente a fim de realizar um segundo mandato.

E é ai que entra uma nova questão, o brasil suportará mais esta ofensiva pré-militar ditatorial que vem se instalando, dentro da democracia brasileira. Nos últimos oito meses, algumas de suas decisões, muitas delas arbitrarias e unilaterais, chamaram a atenção de cientistas sociais e políticos, algumas delas até foram bastante agressivas, quando se falar de autonomia de poderes e até de gestão de órgãos de atuação independente, como foi a interferência no Banco do Brasil, a retirada do COAF do Ministério da Justiça, criticas ao INPE, extinção de ministérios importante, como o Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Trabalho e cortes em investimentos científicos e na Educação superior do pais.

É claro que o seu jeito bárbaro de falar, a forma como se posiciona, e até de como se comporta em relação as outras pessoas no que tange as diferenças sociais, religiosas, educacionais, sexualidade e de regionalidades, que apenas por estas transgressões já seriam gravemente inadmissíveis que se ouvir, ou de lê-las em suas redes sócias, aqui paira também o problema de suas decisões politicas, que não são boas em muitas da ocasiões aos olhos da politica interna nacional brasileira.

Obviamente o resultado não surpreendeu a nação, mais sim a quantidade de pessoas famigeradas e mal afamadas,  que aproveitando-se da ocasião, mostraram-se como iguais, e que pensam como iguais, como se falar do que o presidente defende.

Não atoa o asno que foi colocado na presidência, teve um apoio não só em intenção de votos, mais um apoio emocional, e de identificação, inclusive a que tange seu caráter individual, ou seja, mais de 55 % das pessoas do Brasil, ou pensam, ou se identifica como a um igual, em relação ao presidente da republica. Este fato foi talvez o que mais chocou as pessoas de bem, muitos intelectuais, profissionais autônomos, trabalhadores celetistas, entidades de classe e muitos cientistas políticos e sociais.

O presidente Bolsonaro infelizmente é nomenclaturado atualmente pelos ensaístas políticos e sociais do Brasil e do Mundo, como um ser capaz de mutilar processos sociais importantes, a quem o compare a uma metralhadora destiladora de ódio, um pavio curto de explosivos na defensiva, ou mesmo, como a um barril sutil e incandescente de lamurias, que navegando nas sombras da imposição de uma ditadura recente, paira a sua mentalidade, em um entusiasmado retorico neoliberal, repleta de mentiras exageradas.

Alguns estudiosos de Gestão Pública o ver como um completo e sistemático destilador de impropérios, um micro sanguinário fascista, que como a exemplos do passado, a qualquer momento, estaria pronto para derramar sangue inocente, e neste fim almejado, implantar seu próprio império individual.

Neste intuito, há pessoas que para poder prova a sua teoria de intolerância, são capazes de atos atrozes descomunais, o que em nosso caso no Brasil, não seria nada difícil de realizar, pois isto já ocorreu em nossa historia, em um passado bem recente, pois o atual presidente, ao ter em suas mãos o poder militar, sendo ele um egresso deste meio, seu ato poderia ser multifacilitado, apenas usando o poder da caneta ou o artificio do que vier a falar, para tomar o poder.

Atualmente o Brasil navega por estas águas escuras e estranhas, e o risco do passado ser um presente se torna extremamente iminente, onde a prenuncia de pensamentos vulgares, ostentada por um sonho empoderado dos militares, em ter nas mãos o comando total da nação, vislumbrar a paixão de uns poucos, que imergindo dos seus quarteis, usam o discurso da proteção, o uso da força pela farda verde, azul e amarela.

Um terror caminha camuflado entre os cidadãos de bem, e que tende a se alastra nas ruas de um pais democrático e livre, a ordem e o progresso da bandeira brasileira, pode dar lugar as imposições das armas, que como nunca atualmente, nos rodeiam as margens das verdadeiras liberdades individuais, um fator que pode nos algemar, antes, durante e depois de sua constante, pequena e mini declarações diarias de sua ditadura particular em seus discursos presidenciáveis.

Sinceramente não sei o que é pior, se é este presidente intolerante, arrogante, homo fóbico, ditatorial, e ignorante, ou se é seus eleitores e seguidores em redes sócias, pois a identificação com estes pensamentos retrógrados e marginais, nos remete as barbáries da idade media, para idade baixa.
Não é atoa que muitos amantes da democracia os compara a cara de um, foucinho do outro, como cães no sio que apenas querem cruza e nada mais, pois os pensamentos de uns poucos são iguais, aqueles que esta hoje no topo, na cadeira presidencial.

Arisco em dizer que Bolsonaro é como a um cão raivoso, um cachorro vira-lata que correr, correr, correr atrás dos carros pelas ruas.....  um mesmo cão sem dono que late, late, late e persegue as pessoas pelas ruas, e sendo como a um cão, quando chega perto do seu alvo, de seu objetivo, assim como sabe perseguir carros ou pessoas, não sabe o que fazer quando as alcança...  ele não se as lambe, se balança o rabo, se corre de volta para onde veio, se tentar morde, ou se ele se urina todo, quando o repreendemos.... Literalmente ele não sabe o fazer...

Isto se estende ao que vem acontecendo na presidência da republica brasileira, ele latiu, gruiu, esperneou, e até o feriram como a um cão, mas ele chegou lá, mas sinceramente, ele não sabe o que fazer com que ganhou para morder, o cargo é maior que o seu cérebro, o cargo é maior que as suas opiniões, o cargo é maior que as suas cruas falácias, até por que o cargo que ocupa atualmente é maior que ele, é maior que a sua pouquíssima intelectualidade, é maior do que os cidadãos brasileiros que o colocaram lá....  até por que este cidadão, ou este cão, não possuir nenhuma inteligência emocional, não possuir nenhum complemento intelectual.

Há atualmente na cadeira da republica brasileira um asno, um quadrupede, um encéfalo, um abutre sentado na cadeira presidencial, e o que digo não são só palavras, muitos brasileiro somente agora, depois do pleito, enxergam que infelizmente aqui no Brasil habita um burro que nos governa.

O presidente da republica apenas este ano, ou seja, em oito meses de governo já mentiu para a população brasileira em público mais de 200 vezes desde janeiro, e não obstante do que já fez durante as eleições, resolveu usar mais uma vez de suas estratégias para desviar a atenção que recai sobre a a sua prole, seus filhos amados.

É no mínimo bizarro ou mesmo constrangedor o que este homem faz em suas viagens internacional quando resolve doar as suas declarações pessoais ao mundo, é incrível a vergonha que muitos brasileiros passam com as suas péssimas atitudes e opiniões. A mais nova tem relação com um de seus proles, um fritador de frango que sonha virar embaixador, outro enrolado com seu próprio laranjal miliciano.

A cortina de fumaça serviu muito bem para enrolar o povo brasileiro, que se divertia com as balburdias ditas por este presidente, durante as investigações do COAF, e a vontade de indicar o seu filho como embaixador. Enquanto Bolsonaro inventava histórias sobre Miriam Leitão, o Brasil Real Oficial, uma newsletter escrita pelo jornalista Breno Costa, monitorou o estrago que o governo fez no país em poucos dias.

Uma portaria assinada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub tirou das mãos dos reitores da universidades federais o direito de nomeação dos pró-reitores. As nomeações serão feitas agora pela Casa Civil e passarão pela aprovação da Secretaria de Governo, ou seja, o governo concentra mais poder em Brasília e poderá, eventualmente, nomear pró-reitores para sabotar projetos ou tumultuar gestões. A destruição do conhecimento é, como se sabe, uma das etapas dos regimes autoritários e ditatoriais. Isto muito se assemelhar as campanhas fascistas de Mussolini e as manobras de domínio dos Nazistas.

Para piorar a situação do País, Bolsonaro criou também um grupo de apenas três pessoas, todas do governo federal, e deu um prazo de somente 30 dias para concluir um suposto “estudo ambiental” para avaliar a Questão Amazônica no Brasil. 

Neste intuito, verifica-se que uma gleba será usada para “simplificar o regime de outorga” e licenças ambientais, ou constitua, será liberada uma espécie de lavra garimpeira, que em pouco tempo, deverá facilitar ainda mais, o alvará de autorização para garimpar em áreas de preservação ambiental permanente, sobretudo, no tange a extração ilegal de ouro e de diamante no país.

Uma liberação escandalosa e fortuita que causará ainda mais problemas ecológicos em áreas que já sofrem com uma epidemia de garimpo, que a décadas sentem as muitas pressões do setor multi-extrativista.

Os fundos bilionários dos países europeus, bem como outros países ligados as causas de proteção a floresta amazônica, estão ameaçando cortar ajuda financeira ao Brasil, em sinal ao evidente descompromisso do governo federal e de Ricardo “Yale” Salles  com a destruição em massa, que esta sendo sistematicamente perpetrada á maior floresta tropical do mundo.

Outras discrepâncias. insanidades e atitudes enlouquecidas que estão preocupando as correntes democráticas é o que esta sendo feito as Juntas Comerciais, que não são mais obrigadas, como eram desde 2014, a comunicar ao COAF quando detectam sérios indícios de crimes registrados em documentos produzidos em suas dependências.

O objetivo era ajudar os órgãos de controle a combater a lavagem de dinheiro. Agora, caberá a cada estado criar suas próprias regras. Por enquanto, não há regras. E neste intuito os corruptos agradecem.

Outra insanidades esta em uma decisão famigerada adotada a pouco tempo, o governo decidiu levar o Conselho Superior do Cinema para a Casa Civil. O órgão estava no Ministério da Cultura. Isso concentra, mais uma vez, poder no núcleo de Brasília. Além de jogar o órgão no colo de Onyx Lorenzoni, o decreto ainda reduziu de nove para cinco o número de representantes da indústria do audiovisual e da sociedade civil no grupo. O governo também tinha nove cadeiras. Agora, tem sete. O governo virou maioria.

O que se ver pelas entrelinhas deste novo governo que se ergue em Brasília, são as velhas táticas e manobras de concentração de poder que se enfileiram junto a autoridade do presidente da republica, sejam elas de cunho ideológicas, militares, financeiras e até jurídicas, neste caso é o que esta acontecendo dentro do palácio da justiça, com o adestramento sendo feito e refeito em desfavor ao ministro da justiça, o ex-Juiz Sergio Mouro.

O que se resume atualmente é que em apenas uma semana, algumas poucas decisões e outras fortuitas e tristes resoluções arbitrarias do então presidente da republica, veem distraindo a opinião pública com mentiras e muitas insanidades em desfavor dos brasileiros. Só esta semana Bolsonaro amassou ainda mais as universidades públicas, que são responsáveis por mais de 90% da pesquisa no país, apontou novamente para mais destruição do meio ambiente por meio de uma farra do garimpo extrativista, afrouxou o combate à corrupção e se pôs em guerra com a indústria do audiovisual que movimenta bilhões no Brasil.

Bolsonaro não se mostrou apenas um trator em movimento, cabe aqui prestar menos atenção ao ronco do motor e mais presteza nas implacáveis esteiras de suas ideias, que destroçam, ceifam e mutilam a vida dos que mais precisam de decisões acertadas neste pais, Bolsonaro se mostrou um asno em movimento retilíneo e obtuso.

E tristemente como diria Lulu Santos em sua acertada afirmação, “assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade.....” E viva a democracia tola deste país que elegeu um tolo como seu representante Maior.


Abrantes F. Roosevelt, 12 de Setembro de 2019


Comentários

  1. Um texto que aborda muito bem colocando a questão da nossa atual realidade da política brasileira e que possamos refletir e pensar aprofudamente sobre nossa realidade de desigualdades sociais e historicamente vivida desde dos portugueses adentraram ao nosso território.
    Sempre importante pontuar a necessidade de trazer com clareza e sensatez temas como esses citados de extrema importância.
    Possamos não repetir nossos erros do passado e que a educação é a melhor forma de intervenção para mudar essa realidade. Adorei o teu texto!

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