Artigo 30 - O Surgimento da Vida na Terra e a Possibilidade de uma Gêneses Alienígena


Fonte: Mídia Ativa Digital / Texto: Abrantes F. Roosevelt



O Surgimento da Vida na Terra e a Possibilidade de uma Gêneses Alienígena


O surgimento da vida na Terra, em especial a vida humana, continua permanecendo para a maioria das pessoas e para a comunidade cientifica, um imenso e turbulento mistério que precisa ser solucionado. Apesar das várias explicações e teorias sobre a expansão da vida humana no planeta, a maioria dos conceitos acaba caindo em ensinamentos religiosos, lendas pagas, mitos antigas, ou em alguma tradição de cultura que envolva poder divino e espiritual.

A impossibilidade de vida alienígena, também parece bastante sólida para muitas pessoas, mas para muitos estudiosos e cientistas espalhados em diversos cantos pelo mundo, investigam e analisam novas descobertas envolvendo assuntos de caráter ufológico. Alguns pesquisadores do assunto UFO afirmam que os extraterrestres parecem ser algo bem reais, e provavelmente, muitos destes seres estelares, descritos em civilizações muito antigas, nos revelam que eles já nos acompanham há milhares de milhões de anos.

Neste aspecto é bem verdade que este assunto, gere muita especulação, mitos, mentiras, alegações e fatos de toda ordem e de naturezas impossíveis. A teoria alienígena questionada neste livro, também sugere uma suposta teoria da conspiração, ou uma teoria política, religiosa ou financeira de magnitude global, envolvendo possíveis intervenções alienígenas na história humana.

A conspiração de ocultação alienígena ou teorias de conspiração envolvendo UFO´s, argumentam que a evidência de objetos voadores não identificados e visitantes extraterrestres, está sendo suprimida por vários governos ao redor do mundo, envolvendo mais uma vez e notavelmente as principais e gigantescas nações do mundo. Entre eles estão: Os Estados Unidos da América, Inglaterra, Alemanha, França, Rússia, Coreia do Norte, Japão e China. 

Tais teorias conspiratórias geralmente argumentam que os governos da Terra, especialmente o governo dos Estados Unidos, estão em comunicação ou em cooperação com os extraterrestres, apesar das afirmações públicas em sentido contrário, ensejarem a negação de algumas destas teorias, ainda assim muitos fatos estranhos ocorridos nos últimos cinquentas anos, em todo globo terrestres, sustentam que os governos envolvidos estão permitindo explicitamente a abdução de seres humanos por alienígenas.

Várias teorias de conspiração sobre UFO´s floresceram na internet e foram frequentemente apresentadas no programa de Art Bell, Coast to Coast AM. De acordo com a MUFON, National Enquirer informou que uma pesquisa constatou que 76% dos participantes consideraram que o governo Norte Americano não estava revelando tudo o que sabia sobre OVNI´s, 54% achavam que OVNI´s definitivamente ou provavelmente existiam, e 32% acreditam que OVNI´s vinham do espaço sideral.

Estas pessoas, notáveis por terem publicamente afirmado que as provas de OVNI´s estavam sendo suprimidas incluem o Senador Barry Goldwater, o almirante Lord Hill-Norton, ex-chefe da OTAN e chefe do Estado-Maior da Defesa Britânica, o brigadeiro-general Arthur Exon, ex-comandante da Wright-Patterson Air Force Base, o vice-almirante Roscoe H. Hillenkoetter, primeiro diretor da CIA, os astronautas Gordon Cooper e Edgar Mitchell, e o ex-ministro da Defesa do Canadá, Paul Hellyer.

Além de seus testemunhos e relatos, nenhuma evidência que justifique foi apresentada para apoiar as suas afirmações e conclusões. De acordo com o Comitê para a Investigação Cética pouca ou nenhuma evidência existe para apoiá-los, apesar de uma pesquisa significativa sobre o assunto por agências científicas e não-governamentais relatarem o contrário de seus testemunhos. O que realmente se sabe é que muitos incidentes, envolvendo Ovini´s, abduções e contatos diretos com estes seres veem ocorrendo com certa frequência, tendo um aumentando na intensidade dos fenômenos nos céus do mundo inteiro, principalmente depois anos 90, quase nada se sabe de concreto sobre estes estranhos fatos, mas eles estão ocorrendo.

É certo que hoje mais pessoas, relatem muito mais as suas estórias envolvendo estes incidentes do que há cinquenta anos, e o aparecimento dos celulares, câmeras digitais e uma maior ocupação do espaço geográfico do planeta, explique também o aumento dos registros e flagrantes.

O inédito advento da comunicação em massa, a globalização e a internet que conectou e agregou milhares de pessoas no mundo também justificam o aumento dos registros, informações que somente foram passiveis de compartilhamento devido também ao invento da televisão, filmadoras de alta definição, satélites orbitais, propagação das redes e mídias sociais e muitas outras conexões.

O mais assustador, é o que fica gravado em nossas mentes, são as afirmações e negações de muitos homens importantes do meio político, cientifico, religiosos e até de instituições não governamentais, que ora afirmam e ora negam tais fatos que envolvem os assuntos ufológicos.

O que nos leva a entender que quando há alguma descoberta importante e plausível respostas, as perguntas importantes ficam sem ratificações coesas pela parte das autoridades. Fatores que geram tantas especulações e deixam as evidencias em primeiro foco. O governo intervém para negar, usurpar e até cala pesquisadores, cientistas, instituições e agentes políticos. Evidencias que geram margem para desconfianças e ocultação de informações privilegiadas e importantes para a humanidade.

O que nos leva novamente a entender, que algo é escondido de nós, é como se algum conhecimento antigo, envolvendo o nosso passado, ainda esteja em fase de descobertas e talvez por isso, ainda esteja sendo guardado cuidadosamente pelos governos envolvidos, e neste intuito esperam o momento certo para ser revelando ao mundo. 

Alguns estudiosos afirmam que os governos ainda não estejam prontos para vim a público e revelar o que sabem de nossa espécie na terra, um imbróglio que deixa o povo da terra sobre suspeição da informações que foram coletadas, aparentemente este segredo deverá permanece na escuridão da razão por mais alguns anos ou décadas, isto é justificado por muitos pesquisadores ufológicos, que observam os governos e entendem que eles fazem isto para nos proteger de algo que as nossas mentes (pouco aberta a novos conceitos) ainda não esteja preparada para entender tais conhecimentos.

Mais o que é de tão sério, para ser guardado de forma tão misteriosa, que não pode ser revelado neste nosso atual presente na terra, que mal, tais conhecimentos, podem nos causar, ou que danos tão sérios pode nos aferir, que não suportaríamos o seu entendimento. Quais medos devemos temer sobre a luz desses novos conhecimentos.

Sobre isto, o livro aqui intitulado de “Teoria Alienígena: Um Contato Extraterrestre”, busca entender e revelar aos nobres leitores, uma parte desse conhecimento escondido, fazendo suscitar novas perguntas e novos entendimentos sobre este assunto tão polêmico.

A existência de vida alienígena pode até parecer especulação, uma teoria, um conto de ficção cientifica ou mesmo um desejo insano de nossa própria raça em ter uma outra espécie biológica que tenha algum grau de inteligência e não nos deixe tão sozinhos neste imenso universo. Preferencialmente uma expertise superior à inteligência que conhecemos na terra, e esperamos que estes indivíduos ocupem um espaço diferente e único em nosso gigantesco universo, mobilizando fatores que podem cogitar explicações até sobre nós mesmos.

O fato de nos encontramos sozinhos neste imenso e incomensurável universo, reflete um ensejo habitual da existência de vida biológica em outros planetas. Esperando certamente que haja realmente vida inteligente em um outro sistema solar, e que junto a estes seres supostamente superiores, venham as inúmeras explicações que tanto desejamos sobre o porquê de nossa própria existência aqui na terra.

Neste entendimento, acreditando em um universo infinito, será possível cogitar que exista vida em outros planetas, e várias outras formas de vida superinteligente, talvez diferente ou até iguais a nossa espécie. Nesta objeção, será que fora do nosso convívio planetário, este tipo de vida realmente existe, e se ela existe, o que estão esperando para fazer seus primeiros contatos conosco. E se no passado já tiveram contatos os nossos primórdios, o que esperam para volta.

Habitualmente esperamos que este contato seja pacifico e junto a isto estejam as respostas a quase tudo que queremos saber a vida, ou que pelo menos, talvez possamos extrair um pouco que eles saibam sobre o que é a existência e seu propósito de existir. Notadamente se admitirmos que no passado estes seres estelares, realmente nos visitaram em nossos primórdios, partimos do princípio que se eles foram capazes de atravessar o universo inteiro até chegarem aqui na terra, eles talvez tenham ouras capacidades e inferências as respostas para quase tudo que exista no universo ou mesmo sobre parte de nossa existência atual em nossa galáxia.

O surgimento destas especulações nos traz muitas perguntas e talvez inúmeras respostas ainda não respondidas. Nossa espécie sempre se mostrou predominante e acima de qualquer outra espécie existente aqui na terra. A vida que conhecemos, no entanto requer saberes que talvez nunca receberão respostas plausíveis, mais isto não quer dizer que não tenhamos vontade de saber um pouco mais sobre nós mesmos.

A vida extraterrestre, nos sugere que a existência das espécies biológicas como conhecemos atualmente em nosso planeta, seja uma vida que não tenha o ponto de início ou origem a partir do nosso planeta terra. Um tipo de existência que é também chamada de vida alienígena. Estas formas de vida, ainda hipotéticas, podem variar de organismos simples, como bactérias, até seres muito mais complexos do que os seres humanos. Também foi proposta a possibilidade de que vírus também podem existir em meios extraterrestres.

O desenvolvimento e a pesquisa de hipóteses sobre vida extraterrestre são conhecidos como "exobiologia" ou "astrobiologia", embora a astrobiologia também considere a vida baseada na Terra, em seu contexto astronômico. Muitos cientistas consideram que a vida extraterrestre é plausível, mas ainda não há nenhuma evidência direta de sua existência.

Desde os meados do século XX, houve uma contínua busca por sinais de vida extraterrena, desde radiotelescópios usados para detectar possíveis sinais de civilizações extraterrestres, até telescópios usados para procurar planetas extra-solares potencialmente habitáveis. O tema também desempenhou um papel importante em obras de ficção científica.

A hipótese de formas de vida alienígena, tais como bactérias, fungos, vírus e outras formas de vida unicelulares, foram levantadas a partir da existência de vida em nosso Sistema Solar e em sistemas solares de todo o universo.

Esta hipótese baseia-se na vasta dimensão e nas leis físicas consistentes do universo observável. De acordo com este argumento, feito por cientistas como Carl Sagan e Stephen Hawking, seria improvável que a vida não existisse em algum lugar fora do planeta Terra.

Este argumento é incorporado no princípio de Copérnico, que afirma que a Terra não ocupa uma posição única no universo, e no princípio da mediocridade, que sugere que não há nada de especial sobre a vida na Terra.

A vida pode ter surgido de forma independente em muitos lugares em todo o Universo. Alternativamente a vida também pode se desenvolver com menos frequência, mas se espalhar entre planetas habitáveis através da panspermia ou exogênese.

Em qualquer caso, as moléculas orgânicas complexas necessárias para a formação da vida podem ter se formado no disco protoplanetário de grãos de poeira ao redor do Sol antes da formação da Terra com base em estudos de modelos computacionais. De acordo com estes estudos, este mesmo processo também pode ocorrer em torno de outras estrelas que mantêm um sistema planetário. Entre os locais sugeridos em que a vida pode ter se desenvolvido no passado estão os planetas Vênus e Marte.

Desde os anos 1950, os cientistas têm promovido a ideia de que "zonas habitáveis" são os locais mais prováveis para a vida ser encontrada. Várias descobertas nesse tipo de zona desde 2007 têm estimulado estimativas sobre a frequências de habitats semelhantes à Terra, com números que chegam em muitos milhares de milhões.

Até 2013, no entanto, apenas um pequeno número de planetas foi descoberto entre as zonas de possível eleição de habitat de vida como conhecemos. Não obstante, em 4 de novembro de 2013, astrônomos relataram, com base em dados da missão espacial Kepler, que poderia haver cerca de 40 bilhões de planetas do tamanho da Terra que orbitam em zonas habitáveis das estrelas semelhantes ao Sol e anãs vermelhas apenas na Via Láctea, sendo que 11 bilhões deles podem estar orbitando estrelas semelhantes ao Sol. O planeta deste tipo mais próximo pode estar a 12 anos-luz de distância, de acordo com cientistas. Astrobiólogos têm também considerado "seguir a energia" de "potenciais habitats".

Toda a vida na Terra é baseada em 26 elementos químicos. No entanto, cerca de 95% desta vida é construída sobre apenas seis desses elementos: carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre, abreviados como CHONPS. Estes seis elementos formam os "blocos de construção" básicos de praticamente toda a vida na Terra, enquanto a maioria dos elementos restantes são encontrados apenas em quantidades vestigiais.

A vida como conhecemos na Terra requer água como solvente, e são estas interações em que as reações bioquímicas ocorrem de maneira volátil. Quantidades suficientes de carbono e outros elementos, juntamente com a água, pode permitir a formação de organismos em outros planetas com uma composição química e uma faixa de temperatura semelhante à da vida na Terra. Os planetas rochosos, tais como Terra, são formados num processo que permite a possibilidade de que tenham composições semelhantes ao nosso planeta.

Devido à sua abundância relativa e utilidade na manutenção da vida, muitos têm a hipótese de que as formas de vida em outros lugares do universo iriam utilizar estes mesmos materiais básicos para se formar. No entanto, outros elementos e solventes podem proporcionar uma base para a vida. Formas de vida baseadas em amônia, em vez de água, já foram sugeridas, embora esta solução pareça pior do que a água, mas neste aspecto há possibilidade de vida.

Do ponto de vista químico, a vida é fundamentalmente uma reação auto replicante, mas que poderia surgir sob um grande número de condições e com vários ingredientes possíveis, embora carbono-oxigênio dentro da faixa de temperatura com água líquida pareça um ambiente mais propício.

Sugestões foram feitas mesmo que as reações de auto replicação de algum tipo pudessem ocorrer dentro do plasma de uma estrela, apesar de que isso seria muito pouco convencional. A vida na superfície de uma estrela de nêutrons, com base em reações nucleares, também foi sugerida. No entanto, a comunicação com tais criaturas seria difícil porque as escalas de tempo envolvidas são muito mais rápidas.

Várias ideias pré-concebidas sobre as características da vida fora da Terra têm sido questionadas e discutidas por inúmeros cientistas e especialistas em microbiologia e bioquímica. Por exemplo, um cientista da NASA sugere que a cor de pigmentos fotossintetizantes de vida hipotética em planetas extra-solares pode não ser verde.

A tentativa de definir características limitadas desafia certas noções sobre necessidades morfológicas. Esqueletos, que são essenciais para grandes organismos terrestres de acordo com os especialistas do campo da biologia gravitacional, são quase certos de que são replicados em outros lugares do universo, de uma forma ou de outra. A suposição da diversidade radical entre extraterrestres putativos ainda não está assentada.

No entanto, apesar de procuramos vidas exógenas e estranhas em outros planetas, sabemos que a terra é o lar de inúmeras formas de mais estranha do universo. Algumas de existência ainda escondida nos fundos dos oceanos, dos lagos, dos polos, em florestas e na própria profundeza de alguns lugares em nossa crosta terrestre. A vida mais estranha do mundo, em vários aspectos, está na nossa própria existência, como membros da espécie humana. E talvez por isso queremos saber tanto sobre a existência de outras formas de vida fora da terra.

Enquanto muitos exobiólogos afirmem que a natureza extremamente heterogênea da vida na Terra prenuncia uma variedade ainda maior no espaço exterior, outros apontam que a evolução convergente pode ditar similaridades substanciais entre a vida na Terra e a extraterrestre. Estas duas escolas de pensamento são chamadas de "divergionista" e "convergionista", respectivamente.

A sonda espacial Kepler, da NASA, que tem o objetivo de encontrar exoplanetas, tem como finalidade obter os primeiros contatos com vida inteligente dentro e fora de nosso sistema solar. Os cientistas estão procurando diretamente bioassinaturas dentro do Sistema Solar, com a realização de estudos sobre a superfície de Marte e de meteoros que caíram na Terra.

No momento, não existe nenhum plano concreto para a exploração da Europa em busca de vida. Em 2008, uma missão conjunta da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA - sigla em inglês) foi anunciada que teria estudos que incluíam Europa. No entanto, em 2011 a NASA foi forçada a despriorizar a missão devido a uma falta de financiamento e é possível que a ESA vá assumir a missão sozinha.

Há alguma evidência limitada que vida microbiana pôde possivelmente existir ou pelo menos ter existido em Marte. Uma pesquisa informal conduzida na conferência em que a Agência Espacial Europeia apresentou as suas conclusões sobre o metanona atmosfera de Marte e indicou que 75% das pessoas presentes concordaram que as bactérias já viveram em Marte.

Em novembro de 2011, a NASA lançou a sonda Mars Science Laboratory (MSL), que é projetada para procurar evidências passadas ou presentes de habitabilidade em Marte, usando uma variedade de instrumentos científicos. A MSL pousou em Marte na cratera Gale, em agosto de 2012. Porem micrografia eletrônica do meteorito marciano ALH84001, que mostra estruturas que alguns cientistas acreditaram que poderiam ser bactérias fossilizadas.

A hipótese de Gaia estipula que qualquer planeta com uma população robusta de seres vivos terá uma atmosfera em desequilíbrio químico, que é relativamente fácil de determinar a distância pela espectroscopia. No entanto, avanços significativos na capacidade de encontrar pequenos mundos rochosos perto de suas estrelas é fundamentalmente possível e viável. Mas serão necessárias antes que tais métodos espectroscópicos possam ser usados para analisar planetas extra solares, deveremos realizar mais estudos.

Em agosto de 2011, as descobertas da NASA, com base em estudos de meteoritos, encontrados na Terra, sugere componentes de DNA e RNA, ou seja a adenina, guanina e moléculas orgânicas relacionadas, os "blocos de construção" para a vida como a conhecemos, podem ser formados em ambientes extraterrestres no espaço sideral.

Em outubro de 2011, os cientistas relataram que a poeira cósmica contém matéria orgânica complexa, sólidos orgânicos amorfos com uma estrutura aromática-alifáticos mista, que podem ser criados naturalmente e rapidamente por estrelas. Um dos cientistas sugerem que estes compostos podem ter sido relacionados com o desenvolvimento da vida na Terra, e se de fato este for o caso, a vida na Terra pode ter começado mais fácil, visto que estes produtos orgânicos podem servir como ingredientes básicos para a vida.

Em agosto de 2012, os astrônomos da Universidade de Copenhague relataram a detecção de uma molécula de açúcar específica, glicolaldeído, em um planeta localizado em um sistema de estrelas muito distantes da terra. A molécula foi encontrada em torno das protoestrelas binárias IRAS 16293-2422, que estão localizadas a 400 anos-luz da Terra. O glicolaldeído é necessário para formar o ácido ribonucleico, ou RNA, que tem função semelhante ao DNA.

Esta constatação sugere que moléculas orgânicas complexas podem se formar em sistemas estelares antes da formação dos planetas e, eventualmente, entrar nos planetas jovens do início de sua formação.

Em setembro de 2012, os cientistas da NASA informaram que hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs - sigla em ingês), submetidos às condições do meio interestelar, são transformados, através de hidrogenação, oxigenação e hidroxialquilação, em produtos orgânicos mais complexos. Fatores que nos permite um passo no caminho para aminoácidos e nucleotídeos, as matérias-primas de proteínas e do DNA, respectivamente.

Além disso, como um resultado destas transformações, os PAH perdem a sua assinatura espectroscópica, o que pode ser uma das razões para a "falta de detecção de PAH no gelo da poeira cósmica, em especial as regiões exteriores frias, com nuvens densas ou nas camadas moleculares superiores de discos protoplanetários.

Em 21 de fevereiro de 2014, a NASA anunciou um banco de dados bastante atualizado para acompanhar os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos no universo. De acordo com os cientistas, mais do que 20% do carbono no universo pode ser associado com os PAHs, possíveis materiais de partida para a formação de vida. O PAH´s parecem ter sido formadas logo após o Big Bang, estão espalhados por todo o universo e estão associados a novas estrelas e planetas extra solares.

A Sonda Terrestrial Planet Finder cujo objetivo é detectar planetas como a Terra, todos os dias envia inúmeras fotos do universo, incluindo estrelas e novos planetas. Se houver uma sociedade extraterrestre avançada, não há garantia de que ela está transmitindo informações na direção da Terra, ou que essa informação possa ser interpretada como tal pelos seres humanos.

O período de tempo necessário para que um sinal viaje por toda a vastidão do espaço significa que qualquer sinal detectado, ou não detectado, viria de um passado distante. Fator que nos leva a crer que se um sinal for enviado hoje (ano de 2015) a uma estrela com vida existente a duzentos anos luz de distância da terra, receberemos respostas daqui a duzentos anos luz, Ou seja o mesmo tempo necessário de envio será o da volta, isto se tudo der certo, se nossa mensagem for realmente interpretada da maneira correta.

No início de 1990, a NASA foi convidada a participar do projeto SETI, com uma pesquisa orientada e planejada para vasculhar todo o universo. No entanto, o senador Richard Bryan, de Nevada, cortou o financiamento para o projeto e nenhuma pesquisa semelhante ocorreu desde esta época. O fracasso do programa SETI em detectar um sinal de rádio inteligente depois de décadas de esforços, tem esmaecido, pelo menos parcialmente, o otimismo predominante do começo da era espacial na busca por vida alienígena. Nas palavras de Frank Drake, do SETI, "tudo o que sabemos com certeza é que o céu não está repleto de poderosos transmissores de micro-ondas". Drake observou que é perfeitamente possível que os sinais de tecnologias de comunicação mais avançadas podem estar sendo ativados de alguma outra forma além da transmissão de rádio convencional.

O programa SETI não é o resultado de uma busca contínua e dedicada, mas utiliza os recursos e mão-de-obra que pode e quando pode ser realizada pela NASA. Além disso, o programa SETI só procura por uma gama limitada de frequências.

Alguns estudiosos levantaram a hipótese de que civilizações muito avançadas podem criar buracos negros artificiais como fonte de energia ou como método de eliminação de resíduos. Assim, eles sugerem que a observação de um buraco negro com uma massa inferior a 3,5 massas solares, o limite mínimo teórico de massa para que um buraco negro ocorra naturalmente, seria uma evidência de uma civilização alienígena.

Astrônomos procuram exoplanetas ou planetas extrassolares, que podem ser propícios à vida, estreitando a busca para planetas rochosos que orbitem dentro da zona habitável de suas respectivas estrelas. Desde 1992, centenas de planetas em torno de outras estrelas na Via Láctea foram descobertos. Em 14 agosto de 2014, o Extrasolar Planets Encyclopaedia identificou 1 .815 planetas extrassolares.

Os planetas extras solares variam muito em tamanho e vão desde a planetas rochosos semelhantes à Terra, até gigantes gasosos maiores do que Júpiter. Espera-se que o número de exoplanetas observados aumente consideravelmente nos próximos anos. Como a sonda Kepler precisa ver três trânsitos estelares por cada exoplaneta antes de identificá-lo como candidato a planetas, até agora ela apenas foi capaz de identificar planetas que orbitam sua estrela a uma taxa relativamente rápida. A missão deverá continuar pelo menos até 2016, tempo em que se espera que muitos mais candidatos a exoplanetas sejam encontrados.

Em 24 de abril de 2007, os cientistas do Observatório Europeu do Sul em La Silla, no Chile, disseram que tinham encontrado o primeiro planeta parecido com a Terra. O planeta, conhecido como Gliese 581 c, orbita dentro da zona habitável de sua estrela, a Gliese 581, uma anã vermelha que está a 20,5 anos-luz, ou seja, a 194 trilhões de km da Terra.

Pensou-se inicialmente que este planeta poderia conter água líquida, mas simulações computacionais recentes do clima em Gliese 581 c feitas por Werner von Bloh e sua equipe no Instituto Alemão para Pesquisa do Impacto Climático, sugeriram que o dióxido de carbono e o metano na atmosfera criariam um aumento do efeito estufa. Isso aqueceria o planeta bem acima do ponto de ebulição da água, que é de 100 graus Celsius, o que desestimula as esperanças de encontrar vida, isto é, vida como a conhecemos aqui na terra.

Como resultado de modelos de efeito estufa, os cientistas estão agora voltando sua atenção para Gliese 581 d, que fica fora da zona habitável tradicional da estrela. Em maio de 2011, os pesquisadores previram que Gliese 581 d, não só está na "zona habitável", onde a água pode estar presente sob a forma líquida, mas é grande o suficiente para ter uma atmosfera de dióxido de carbono estável e "quente o suficiente para ter oceanos, nuvens e precipitação ", segundo o Centro Nacional da França para a Investigação Científica.

Em dezembro de 2011, a NASA confirmou que Kepler-22b, distante 600 anos-luz, tem 2,4 vezes o raio da Terra e é, potencialmente, o planeta mais próximo da Terra em termos de tamanho e temperatura.

Em novembro de 2011, a Casa Branca divulgou uma resposta oficial a duas petições pedindo ao governo dos Estados Unidos que reconhecesse formalmente que os extraterrestres têm visitado a Terra e divulgasse qualquer evidência de interação intencional do governo com seres extraterrestres.

De acordo com a resposta: "O governo dos Estados Unidos não tem nenhuma evidência de que qualquer vida existe fora do nosso planeta, ou que uma presença extraterrestre tenha contatado ou engajado qualquer membro da raça humana."

Além disso, de acordo com a resposta, "não há informação credível que sugira que qualquer evidência está sendo escondida dos olhos do público. "A resposta observou ainda que esforços, como o SETI, o telescópio espacial Kepler e o rover Mars Science Laboratory da NASA, continuam à procura de sinais de vida extraterrestre.

A resposta, referiu que "as probabilidades são muito altas" de que pode haver vida em outros planetas, mas "as chances de nós fazermos contato com qualquer uma delas, especialmente as que são inteligentes, são extremamente pequenas, dadas as distâncias envolvidas."

Em 2010, o famoso físico teórico Stephen Hawking advertiu que os seres humanos não deveriam tentar entrar em contato com formas de vida alienígenas. Ele alertou que civilizações extraterrestres podem saquear a Terra por recursos naturais. "Se os alienígenas nos visitarem, o resultado seria muito parecido como quando Colombo desembarcou na América, o que não deu muito certo para os nativos americanos", disse ele. Jared Diamond também manifestou preocupações similares.

Cientistas da NASA e da Universidade Estadual da Pensilvânia publicaram um artigo em abril de 2011 abordando a questão: "Será que entrar em contato com extraterrestres seria algo que traria benefício ou prejudicial para a humanidade?" O documento descreve os cenários positivos, negativos e neutros para esse contato.

Em 9 de maio de 2013, uma audiência congressional feita por dois subcomitês da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos discutiu o tema "Exoplanet Discoveries: Have We Found Other Earths?", que foi motivada pela descoberta do exoplaneta Kepler-62f, junto com o Kepler-62e e o Kepler-62c. Uma edição especial relacionada da revista Science, publicada anteriormente, descreveu a descoberta dos exoplanetas.

Em 17 de abril de 2014, a descoberta de um exoplaneta com um tamanho semelhante ao da Terra, o Kepler-186f, distante 500 anos-luz, foi anunciada publicamente e foi a primeira descoberta de um planeta do tamanho da Terra que orbita dentro de uma zona habitável e que, hipoteticamente, pode conter água em sua superfície.

Até aqui fica devidamente claro que a possibilidade de vida extraterrestre possa existe, isto se deve sobre maneira a imensa vastidão que é o universo e as inúmeras formas de vida que nele possa abrigar.

No entanto, tais contatos podem não ser positivos a nossa espécie, pois as possibilidades de contatos podem não ser tão amigáveis: fatores que variam desde um confronto imediato de primeiro grau, posse do espaço geográfico do planeta, saqueamento de nossos recursos naturais, ou algo pior, colonização arbitraria destes povos alienígenas sobre a nossa civilização, e todos sabemos como as colonizações acabam no novo mundo prometido pelas grandes navegações, um povo colonizador sempre subjuga o outro a ser seu escravo, ou seja um colonizado.


Abrantes F. Roosevelt, 13 de Março de 2021


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